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03/09/2020 às 07:50 | Atualizada: 03/09/2020 às 08:57

Procuradoria Geral do Município é alvo de operação que investiga desvio na Educação

Leiagora

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) e Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em conjunto com o Gaeco do Ministério Público Estadual,deflagrou nesta quinta-feira (03) a 2ª fase da Operação Overlap.

São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos ligados ao Procurador-Geral do Município. Na Prefeitura de Cuiabá, o foco é o gabinete da procuradoria-geral.

As ordens judiciais foram deferidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital.

A operação apura desvios ocorridos na Secretaria de Educação de Cuiabá. As diligências realizadas nesta quinta-feira são o desdobramento das análises das primeiras buscas e de denúncia apresentada, após a primeira fase da operação realizada em junho deste ano.

Participam da operação dois membros do Gaeco, seis delegados da Polícia Civil e 20 policiais das unidades envolvidas.

A 1ª fase da operação foi realizada no dia 23 de junho, quando o então 
secretário de educação da Prefeitura de Cuiabá, Alex Vieira Passos, foi alvo da operação. Ele é suspeito de ter cometido desvio de dinheiro público (peculato), lavagem de dinheiro e advocacia administrativa. Logo após a ação policial Alex foi afastado do cargo. 

Além dele, também foi alvo da operação, Rafael Cotrim, secretário de Educação em 2017. 


Segundo as investigações, por meio de contratos para conclusão de reforma em uma creche no bairro CPA 3, firmados em 2012 e 2017 na gestão de Cotrim, os secretários teriam superfaturado a construção em mais de 60%, recebendo indevidamente mais de R$ 872 mil. Não bastasse, descobriu-se que a empresa responsável pelo contrato seria ligada diretamente ao atual secretário de Educação, que era ordenador de despesas naquela época.
 
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