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03/09/2020 às 10:06 | Atualizada: 03/09/2020 às 10:09

Desistência de Pivetta em disputar Senado reflete nas eleições de 2022

Kamila Arruda

Além do pedido do governador Mauro Mendes (DEM), uma articulação envolvendo as eleições de 2022 também teria pesado na decisão do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que desistiu de encarar a disputa suplementar ao Senado Federal que ocorre em novembro deste ano. 

O anúncio do recuo foi feito nesta quarta-feira (2), após uma longa reunião no Palácio Paiaguás. Na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual teria garantido apoio a Pivetta em 2022 para a eleição rumo ao comando do Palácio Paiaguás. 

Isto porque, Mendes não pretende disputar a reeleição para governador na próxima eleição. A sua intenção seria encarar o pleito para senador. A “proposta” teria pesado para que Pivetta tomasse a decisão de recuar da disputa. 

O vice-governador estava com sua candidatura colocada desde o início do ano, quando a eleição ainda estava marcada para o mês de abril. Na ocasião, inclusive, ele registrou candidatura com um arco de aliança com oito partidos. O ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti (Republicanos) figurava como primeiro suplente, e Eliene Liberato (PSB), como segunda. Com a alteração da data do pleito, entretanto, a socialista abriu mão da chapa para concorrer à Prefeitura de Cáceres. 

A fim de manter o arco de alianças, o PDT tenta viabilizar o nome do deputado estadual Max Russi (PSB) para a disputa suplementar e a sigla pedetista descarta qualquer possibilidade de apoiar Nilson Leitão (PSDB), que seria a indicação dos Campos, também pensando no apoio da família a Pivetta em 2022. Por outro lado, seria complicado também o vice-governador declarar apoio a Carlos Fávaro, candidato apoiado pelo grupo de Mendes, isto porque os dois são adversários políticos em Lucas do Rio Verde. 
 
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