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03/09/2020 às 17:27 | Atualizada: 03/09/2020 às 17:38

Saiba quanto vai custar as campanhas nas cidades de MT

Alline Marques

A Justiça Eleitoral disponibilizou nesta quinta-feira (3) o gasto máximo de campanha e a quantidade permitida para contratação de cabos eleitorais por cargo. O número varia de município para município, sendo que ultrapassar este limite pode caracterizar abuso de poder econômico.

Cuiabá lidera o ranking e cada candidato a prefeito terá o teto de gasto de R$ 10,2 milhões nesta campanha e poderá manter uma estrutura com 648 cabos eleitorais. Já no segundo turno, o gasto máximo é de 4,1 milhões. A capital possui um eleitorado apto de 378.097. 

Os vereadores em Cuiabá poderão contratar até 324 pessoas para a campanha e terão um teto de gasto de R$ 560 mil. 

A segunda campanha mais cara é Rondonópolis. Para a disputa pela Prefeitura o limite de gasto está em 2,9 milhões, com uma estrutura de até 426 contratados. Já para vereador o gasto é de R$ 106 mil e o candidato poderá ter até 213 pessoas trabalhando para ele. O eleitorado é de 155.538. 

Em Várzea Grande, a campanha para prefeito terá um teto de gasto é de 2,8 milhões e candidato poderá ter até 430 cabos eleitorais. Já a disputa para vereador pode custar até R$ 93 mil. O eleitorado da cidade é de 160.409. 

Para consultar a informação, assim como o limite de gasto de cada município, clique AQUI

Já em Sinop, com um eleitorado de 97.934, o candidato a prefeito terá um teto de gasto de R$ 1,2 milhão e um limite de 368 cabos eleitorais. Enquanto o postulante a vereador poderá gastar até R$ 117 mil e contratar 184 pessoas para atuar na campanha. 

Transparência e fiscalização

Sobre a divulgação destes números, o
coordenador de Controle Interno e Auditoria do TRE-MT, Daniel Taurines, destacou que é uma questão de transparência. "A sociedade têm ferramentas importantes de fiscalização, para realmente acompanhar a campanha dos candidatos, para escolher o seu representante e denunciar situações suspeitas. Todo candidato precisa prestar contas de sua campanha, isso é fundamental para garantir condições mínimas de igualdade durante o pleito”, destacou. 

Ele explicou que não existe um valor mínimo ou máximo para se remunerar estas pessoas, os cabos eleitorais. “Estas pessoas são aqueles que entregam santinhos, carregam bandeiras, fazem a logística dos comícios, pedem voto, e de alguma forma, se comprometem com os candidatos. Então é importante que a Justiça Eleitoral coloque um limite nesse quantitativo de pessoas”. 

Para quem for trabalhar como cabo eleitoral, é importante saber que todo o pagamento deve ser feito de forma oficial. “Muita atenção ao pagamento por fora, ao valor ‘extra’ pago pelo candidato. Isso é caixa 2, é crime, e pode resultar em problemas muito sérios para o candidato e também para quem recebe este recurso”. 

 
Com informações do TRE-MT
 
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