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09/09/2020 às 09:19 | Atualizada: 09/09/2020 às 09:21

Mendes nega ter fechado com Fávaro e ironiza suplência a Júlio Campos

Kamila Arruda

O governador Mauro Mendes (DEM) negou que o seu apoio ao senador interino Carlos Fávaro (PSD) já esteja definido, e ainda minimizou o fato de o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) ter ofertado a primeira suplência ao ex-governador Julio Campos (DEM).

Para o chefe do Executivo Estadual, a proposta do tucano não “parece razoável”, uma vez que o Democratas têm planos maiores. “O DEM já tem um governador, presidente da Assembleia Legislativa, um senador, ter uma suplência de Senado a mais não me parece razoável para um partido que quer tanto. E a política ela tem que ser feita não só por um partido, ela tem que ser feita por vários partidos que representam vários segmentos da sociedade”, alfinetou o democrata.

Apesar de ser a maior liderança da agremiação no Estado, Mendes afirma que não tem participado muito ativamente das articulações políticas envolvendo a eleição suplementar ao Senado Federal.

“Essas questões mais particulares tenho deixado para o partido. Como governador tenho minhas opiniões, falado dela de vez em quando, mas eu também já disse que não ocupo grande parte do meu tempo fazendo política partidária. Grande parte do meu tempo eu ocupo fazendo o que é minha responsabilidade: fazer gestão em prol do estado de Mato Grosso”, pontuou.

Já nos bastidores, a conversa é de que Mendes pediu para o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) recuar da disputa para poder oficializar o apoio a Fávaro, e assim evitar um desgaste na relação de ambos, que já vem de mais de 10 anos. O acordo ainda teria passado por 2022, com uma promessa de apoiar o pedetista ao governo, enquanto Mauro não sairia à reeleição e iria ao Senado.

Questionado sobre o assunto, ele nega e afirma que quem irá definir o posicionamento do partido no pleito serão os membros do diretório estadual por meio de votação. “Não existe essa definição. Muito menos a definição de que vamos coligar com ninguém. Quem define isso é a convenção, que tem 70 pessoas que irão tomar essa decisão”, finalizou.
 
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