Após representação da oposição, Ralf Leite deve ter posse anulada
Leiagora
O vereador Ralf Leite (MDB) deve deixar o cargo na próxima semana. Isto porque a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá encaminhou o pedido de perca de mandato protocolado pelos vereadores do Cidadania para análise da Procuradoria da Casa de Leis e ao que consta os documentos estariam irregulares.
A medida é reflexo de um requerimento protocolado pelos vereadores Diego Guimarães e Felipe Wellaton, ambos do Cidadania. Para os parlamentares, Ralf aproveitou o período eleitoral, no qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantém bloqueado o lançamento de novas inscrições de suspensão de direitos políticos, para poder tomar posse.
O Parlamento Municipal, por sua vez, afirma que o emedebista apresentou toda documentação exigida para a posse e, diante disse, o presidente Misael Galvão (PTB) apenas cumpriu com o que determina o Regimento Interno da Casa de Leia.
“Em relação a posse do vereador Ralf Leite (MDB), cabe salientar que o mesmo apresentou toda a documentação exigida para a posse, inclusive a certidão de quitação eleitoral, não constando na Justiça Eleitoral nenhuma informação sobre a suposta perda dos seus direitos políticos. Não foi informado à mesa diretora nenhum tipo de condenação de Ralf Leite nem a impossibilidade de assumir o mandato de vereador”, frisou a Mesa Diretora por meio de nota.
Ao receber a representação dos vereadores de oposição, entretanto, a presidência optou por consultar o jurídico do Legislativo para saber como proceder. “Todavia, na data de hoje ao tomar conhecimento dos fatos determinou que a procuradoria legislativa examine o caso e aguarda orientações técnicas sobre a decisão a ser tomada, bem como sobre a representação feita pelos vereadores Diego Guimarães e Felipe Wellaton (Cidadania)”, finalizou.
Além disso, o Ministério Público Estadual (MPE) também abriu um procedimento para apurar a suposta posse irregular do emedebista. O emedebista assumiu uma cadeira na no Legislativo Cuiabano na última terça-feira (8). Ele entrou na vaga do vereador Chico 2000 (PL), que se licenciou do cargo por 31 dias.
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