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16/09/2020 às 23:39 | Atualizada: 16/09/2020 às 23:47

Com participação de lideranças nacionais, PT lança Barranco ao Senado

Eduarda Fernandes

A candidatura do deputado estadual Valdir Barranco (PT) ao Senado foi homologada em convenção realizada na noite desta quarta-feira (16), em evento realizado no Hotel Palace Paiaguás. Para a primeira suplência foi escolhida a ex-reitora Maria Lucia Cavalli Neder (PCdoB), e para a segunda, a ex-vereadora por Cuiabá e professora universitária aposentada Enelinda Scala (PT).

Na ocasião, participou via aplicativo Zoom a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffman e Fernando Haddad (PT), candidato a presidente que foi derrotado na eleição em 2018, além de outras lideranças petistas de várias regiões do país.

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A presidenta nacional da sigla vê nessa corrida eleitoral a chance de fazer uma demarcação de campo clara, tendo em vista que a maior parte dos adversários são de direita. Ela enfatizou o apoio da direção nacional do partido à candidatura de Barranco.

“Contem conosco, vocês aí são prioridade para a direção nacional. A campanha do companheiro Barranco é prioridade, é estratégica para nós”, disse Gleise Hoffman.

Haddad disse que aposta na militância dos dois partidos, PT e PC do B, para garantir uma campanha bem sucedida ao Senado. "Você está muito bem acompanhado. [...] A tua eleição pode ser um prenúncio, há de ser um prenúncio do que vai acontecer em 2022 com a nossa vitória”, disse Fernando Haddad.

Uma das bandeiras de Barranco é lutar pela reforma tributária “para que os ricos paguem mais que os pobres”. “Não dá para concebermos uma tributação sobre os agricultores que os isenta através da Lei Kandir, principalmente os maiores. Temos em Mato Grosso 180 mil propriedades rurais. Dessas, apenas quatro mil são propriedades grandes e só 81 realmente de latifúndio. Então, são esses os grandes beneficiários e eles estão desonerados de pagar impostos em função da exportação". 

Barranco quer trabalhar para criar oportunidades para os pequenos, para a agricultura familiar, mas também para que o agronegócio continue produzindo e gerando superávit para o país, porém, industrializando aqui, gerando emprego e impostos.
 
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