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29/09/2020 às 14:05

Após prisão de adjunto, Casa Civil suspende pagamento à empresa investigada pelo Gaeco

Eduarda Fernandes

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, determinou a suspensão dos pagamentos para o contrato com a TMF Construções e Serviços Eireli, oriunda do pregão eletrônico nº 001/2020/Governadoria, que é alvo de uma investigação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT). A determinação foi publicada no Diário Oficial do Estado, que circula nesta terça-feira (29).

Na última quinta (25), o secretário-adjunto da Casa Civil o servidor público Wanderson de Jesus Nogueira foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Segundo denúncia recebida pelo Ministério Público, o servidor, que atuava desde 2019 como adjunto da Administração Sistêmica, teria recebido R$ 20 mil de propina para favorecer uma empresa em processo licitatório.

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No momento da prisão, o secretário-adjunto estava com R$ 20 mil em espécie. Segundo o Gaeco, há indícios de que o dinheiro tenha sido repassado por representante de empresa que supostamente foi favorecida em processo licitatório. A transação teria ocorrido dentro da Casa Civil, horas antes da prisão.

Conforme o anúncio do governo feito nesta tarde, os pagamentos à empresa ficarão suspensos até que seja concluída a auditoria que será realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE). Somente após o resultado é que o secretário deverá tomar uma decisão definitiva sobre o caso.

Sobre essa investigação em andamento, assim que o fato se tornou de conhecimento da Casa Civil, o secretário assinou a exoneração de Wanderson.

“As medidas adotadas vão ao encontro da postura do Governo de Mato Grosso que não coaduna com qualquer prática de crime e que atua fortemente no combate à corrupção. Toda denúncia de possível irregularidade terá sempre o respaldo do Governo para sua investigação, esclarecimento e o apoio à punição severa de qualquer servidor ou cidadão envolvido em corrupção”, declara o governo.

 
 
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