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05/10/2020 às 15:20

Fávaro apresenta projeto para criar universidades federais do Nortão e do Araguaia

Leiagora

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) apresentou dois projetos de lei para a criação de novas universidades federais no estado: a Universidade Federal do Nortão de Mato Grosso (UFNMT), sediada em Sinop, e a Universidade Federal do Araguaia (UFAR), com sede em Barra do Garças.

As duas cidades já possuem campus da UFMT, porém os projetos visam à implantação de universidade autônomas, a exemplo do que ocorreu com o antigo campus de Rondonópolis, que em 2018 se tornou Universidade Federal de Rondonópolis.

“Existe uma grande demanda por formação superior nos municípios das duas regiões. Com universidades autônomas, teremos a possibilidade de implantar diversos campi avançados nas cidades do entorno, ampliando a oferta de vagas e cursos, sem que os estudantes precisem ir pra longe de casa", afirma o senador.

Ele lembra que a presença de uma universidade sempre estimula o desenvolvimento de uma região – e que o ritmo de crescimento de Mato Grosso há muito tempo justifica a implantação de novas universidades federais. Ele pontua que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi implantada em 1970 e, de lá pra cá, nossa população quase quadruplicou.

Já a população de estados como Rio Grande Sul e Minas Gerais pouco mais que dobrou no mesmo período, e esses estados juntos possuem 17 universidades federais, algumas com reconhecimento internacional.

“Somos o terceiro maior estado do Brasil em extensão e, com isso, alunos das cidades mais distantes têm pouca possibilidade de estudar em uma instituição federal de ensino. Sem contar a dificuldade administrativa para a própria UFMT, por estar tão longe desses campi avançados. Faz muito mais sentido que o Araguaia e o Nortão tenham suas universidades autônomas. Elas vão irradiar conhecimento, pesquisa, tecnologia e desenvolvimento para dezenas de municípios”, defende o senador.

Fávaro pontua que, com maior autonomia, as duas novas universidades federais podem colocar à disposição da comunidade, além de cursos tradicionais, aqueles que atendem as vocações de cada região. “E isso cria, como pesquisas já demonstraram, aumento de empregos, desenvolvimento da economia, melhoria da qualidade de vida, atração de capital para investimentos, entre outros”, finaliza.

 
Da assessoria
 
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