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19/10/2020 às 17:55 | Atualizada: 19/10/2020 às 18:10

Euclides Ribeiro dispara: 'sai Arcanjo e entram os financistas do agro'

Leiagora

“Não quero tomar cerveja ou vinho com governador, quero tomar café no gabinete do Mauro Mendes. Quero uma relação institucional com ele, não essa relação pessoal e íntima que ele tem com outros políticos. Quero trabalhar pelo Estado, e não trabalhar para grupos políticos”, disparou o candidato ao Senado, Euclides Ribeiro (Avante) durante entrevista ao programa Passando a Limpo, do jornalista, Agnelo Corbelino, de Rondonópolis.
 
Euclides afirmou que a troca de poder entre os mesmos grupos políticos que se revezam mandato após mandato em Mato Grosso prejudica o Estado e principalmente municípios com grande potencial de crescimento, como aconteceu em Rondonópolis.
 
“Vários grupos políticos prometeram trazer progresso para Rondonópolis, com a vinda de indústrias e empresas e o sonho de geração de emprego e renda para a população. Mas na verdade eles levaram progresso para o bolso deles”, apontou Euclides.
 
“Em Mato Grosso saiu Arcanjo e entraram os financistas da agricultura, que praticam agiotagem com produtores, cobram juros abusivos e pedem a terra como garantia. Aqui os grupos que governam o Estado são bancados pela velha política para defender o interesse de um seleto grupo”, criticou Euclides.
 
Candidato ao primeiro mandato, Euclides defende a proteção e o incentivo tanto dos produtores rurais, como do trabalhador chefe de família. Para isso, o carro chefe de sua campanha é o Programa “Nome Limpo”, uma proposta de Lei que prevê a renegociação de dívidas de pessoas físicas.
 
“Quero trabalhar para tornar Lei o Programa Nome Limpo. No Brasil mais de 70 milhões de pessoas são escravas do sistema financeiro e não conseguem voltar para o mercado consumidor por causa de suas dívidas. Em Mato Grosso esse número chega a 1 milhão. Precisamos acabar com estes juros extorsivos que tortura a população e corrói a suada renda do dia a dia”, finalizou.
 
O candidato do Avante ainda criticou a atuação de seu adversário, o senador “tampão” Carlos Fávaro, que no primeiro mês de Senado foi ao Governo pedir subsídios para o setor do algodão. “São R$6 bilhões de subsídios para setor de algodão, isso está errado. Quem vai pagar essa conta? Mais uma vez o mato-grossense. Isso é o que a velha política faz e vem fazendo em Mato Grosso, defendendo interesses de poucos grupos e excluindo a população”, disparou.
Assessoria
 
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