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27/10/2020 às 17:38 | Atualizada: 27/10/2020 às 17:38

Assembleia libera deputados e sessões só retornam após eleições municipais

Camilla Zeni

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), comunicou durante a sessão ordinária desta terça-feira (26) a interrupção nas atividades parlamentares pelo período eleitoral.

A medida atende pedido de outros deputados, que têm suas bases no interior do Estado e poderão atuar mais ativamente nas campanhas municipais. 

"Serão duas semanas apenas, e os deputados estarão trabalhando em suas bases e estarão fazendo as ações políticas cada um nos municípios", defendeu o primeiro secretário da Mesa Diretora, deputado Max Russi (PSB).

À imprensa, Max defendeu a ideia, argumentando que a "má escolha" de um prefeito e um vereador teria impacto em todo Mato Grosso. Ele também pontuou que, apesar das sessões paralisadas, os deputados seguirão trabalhando com as bases municipais.

“Foi uma decisão tomada de forma inteligente, porque estamos em um processo democrático. O auge da democracia é o dia da eleição, a escolha dos nossos representantes. É importante o parlamentar, que é liderança no Estado de Mato Grosso, e que exerce sua liderança nos municípios, poder participar do processo democrático, participar das eleições, até porque uma má escolha de um prefeito e de vereador representa impacto nos próximos quatro anos na vida dos mato-grossenses", avaliou.

Cabe destacar que a Assembleia Legislativa já estava com expediente reduzido em razão das altas temperaturas que assolam Cuiabá. Resolução publicada no dia 8 de outubro estabeleceu o horário de funcionamento das 7h às 13h, de forma ininterrupta. Antes o horário seguia até às 18h.

Eleições

Por conta da pandemia da covid-19, as eleições municipais precisaram ser adiadas de outubro, como é determinada pela Constituição Federal, para novembro. As datas escolhidas foram 15 e 29, quando serão realizadas, respectivamente, o primeiro e o segundo turno. 

Além do pleito municipal, Mato Grosso também deve eleger um representante ao Senado, considerando a cadeira deixada vaga após cassação do mandato da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos). Atualmente, o candidato Carlos Fávaro (PSD) é quem está interinamente no cargo, por decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele foi o terceiro candidato mais votado nas eleições de 2018.
 
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