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06/11/2020 às 16:28 | Atualizada: 06/11/2020 às 16:29

Leitão ataca adversários, diz que Fávaro é mentiroso e desdenha de apoio de Bolsonaro à coronel

Eduarda Fernandes

Há pouco mais de uma semana da eleição suplementar ao Senado Federal, Nilson Leitão (PSDB) não tem poupado críticas aos adversários. Na noite desta quinta-feira (5), em entrevista à imprensa, o tucano disparou a metralhadora giratória contra seus adversários, principalment, Carlos Fávaro (PSD) e Coronel Fernanda (Patriota).

Sobre Fávaro, que também tem sido atacado pelos demais players neste quesito, Leitão disse que o aporte financeiro da campanha do rival vem dos bolsos dos “mais bilionários”. “Numa situação bastante agressiva, comprando prefeito, vereador, bancando campanha para tudo quanto é lado, que inclusive isso é crime”, denunciou.

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Quanto à coronel Fernanda, cujo apoio do presidente da República Jair Bolsonaro é insistentemente questionado por Leitão, ele retomou a ofensiva. “Pode até dizer que ela é de um partido ligado ou coisa assim, mas apoiar é muito forte, né?! Até porque se fosse tão boa poderia ter sido chamada para ser ministra”.

Na avaliação de Nilson Leitão, a disputa é desigual e sua permanência na disputa é movida por sua história, biografia, trabalho e apoios. “E aquilo que eu sonho para o meu Estado. Para ser senador da República tem que ter preparo porque o Brasil tem pressa, Mato Grosso tem pressa”.

Emendas
Fávaro tem levantado a bandeira de que conseguiu mais de R$1 bilhão em emendas para Mato Grosso desde que assumiu interinamente o cargo de senador, em abril deste ano. Segundo Leitão, as emendas são fruto de um pacote que o governo federal deu aos Estados.

“Olha, quem consegue tudo isso de dinheiro em quatro meses poderia ser presidente dos EUA e não candidato a senador de Mato Grosso. Com a mentira não dá, o brasileiro não aguenta mais isso. Aliás, a mentira é mais sórdida do que a própria corrupção. Os dois são ruins, mas um político não pode ganhar a eleição contando lorota, mentindo para a população, querendo se enaltecer com o chapéu alheio. O programa que trouxe recurso para Mato Grosso é um programa do governo Bolsonaro e não de um parlamentar”, encerrou.
 
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