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11/11/2020 às 16:54 | Atualizada: 11/11/2020 às 16:55

Gisela diz que adversários fugiram de perguntas e chama Emanuel de ‘incompetente’

Eduarda Fernandes e Amanda Simeone

A candidata à prefeita de Cuiabá, Gisela Simona (Pros), não se sentiu satisfeita com o que ouviu dos adversários na corrida pelo Palácio Alencastro no debate realizado nesta quarta-feira (11), na TV Vila Real. Em entrevista à imprensa, ela criticou a falta de respostas às perguntas que formulou.

“Não recebi resposta de nenhuma das perguntas que eu fiz, né?! Emanuel não me respondeu se ele é ou não corrupto profissional. Não tivemos resposta do Abílio, ele que prega tanto mudança e não fez os quatro anos que ele teve com verba indenizatória, não prestou conta, não diminuiu custo. Então são contradições dos atuais mandatários e que não estão fazendo seu dever de casa”.

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Gisela também reiterou ter provas de que o município de Cuiabá não repassa o valor da previdência desde março. “Além de desonesto, ele também é incompetente na gestão”.

Em terceiro lugar nas pesquisas, Gisela ainda aposta que conseguirá levar a disputa com o candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB), ao segundo turno, e cita a boa receptividade que sente nas ruas e redes sociais.

Durante o debate, o adversário Abílio Junior (Podemos) a acusou de ser uma candidata apenas em busca e poder e de ter se mudado às pressas de Várzea Grande para poder ingressar na corrida eleitoral em Cuiabá. Gisela avalia o ataque como “argumentos de quem não tem resposta”.

Neste sentido, ela lembra que a fala do Abílio ocorreu após ela questioná-lo sobre ter embolsado “quase R$ 1 milhão de verba indenizatória sem prestar contas”. “Aí me vem com essa conversa. Eu tenho muita honra de já ter morado em Várzea Grande e não tenho nenhum problema com isso. Agora, o fato é que eu moro em Cuiabá. E para Justiça Eleitoral, o fato de eu trabalhar 20 anos aqui já seria suficiente para eu ser candidata em Cuiabá”, rebateu.

A quatro dias da eleição, Gisela não descarta receber apoio de ninguém no segundo turno, seja do governador Mauro Mendes (DEM), seja do próprio Abílio. Gisela pontua que “nenhum apoio a gente pode recusar de plano” e reforça a necessidade de dialogo entre a Capital e o Governo do Estado.

Ela também não tem preferência por nomes a enfrentar na segunda etapa da disputa e afirma: “Como as pesquisas falam que a gente vence qualquer um no segundo turno, então qualquer um que vir está tudo certo”.
 
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