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17/11/2020 às 11:12 | Atualizada: 17/11/2020 às 11:14

Fracasso causado pelo vírus da cegueira

Leiagora

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tentou minimizar o fracasso que os vereadores de sua base de sustentação tiveram nas urnas neste domingo (15). Uma tentativa bem fraca, por sinal. Primeiro se perdeu nas contas de quantos haviam sido reeleitos. Além disso, o emedebista quis dizer que a pandemia prejudicou seus aliados. Só se for a pandemia tomada pela base em ficar cego aos escândalos de Emanuel.

O ideal seria que tanto o prefeito quanto seus aliados usassem a derrota esmagadora nas urnas para uma reflexão mais aprofundada do que representa essa rejeição. Tapar o sol com a peneira não vai resolver. Jogar a responsabilidade num vírus, só se for de causar cegueira nos 'apaixonados' por Emanuel. 

Aliados de primeira hora de Pinheiro como o presidente do Parlamento Municipal Misael Galvão (PTB) e o líder do governo Luis Claudio (PP) ficaram de fora e não estarão no Legislativo no próximo ano. Além disso, Toninho de Souza (PSDB) foi o mais afetado e acabou fazendo apenas 885 votos. 

Mesmo assim, Emanuel insiste em falar que não acredita que isso seja reflexo do desgaste de sua administração à frente do Palácio Alencastro, e frisa que a votação daqueles que ficaram como suplentes foram mais expressiva do que alguns que foram eleitos.

O fato é que, por conta disso, o prefeito pode ter dificuldades no segundo turno. Nos bastidores, a revolta é grande. Comenta-se, inclusive, que Pinheiro teria favorecido um grupo pequeno de vereadores na disputa eleitoral, o que gerou a insatisfação dos demais. 
 
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