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16/11/2020 às 15:02

Morte de Rodrigo Claro completa quatro anos e processo segue sem desfecho

Eduarda Fernandes

Neste domingo (15), completou quatro anos da morte de Rodrigo Patrício Lima Claro, aos 21 anos. Ele morreu em novembro de 2016, após treinamento no curso de soldado bombeiro, em Cuiabá. A tenente de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza Dechamps, foi denunciada pelo crime de tortura. Ela comandava o curso de formação de Rodrigo. O processo ainda tramita na Justiça e não foi sentenciado.

À época, o Corpo de Bombeiros afirmou que, quando estava no Batalhão, Rodrigo teria se queixado de dores. O aluno então foi para uma policlínica, onde, após sofrer duas convulsões, foi levado a um hospital particular da Capital. Lá, o rapaz ficou internado em coma e acabou falecendo.

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Segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), a vítima teria sido submetida a sessões de afogamento durante a travessia na lagoa, sob comando de Ledur, o que teria causado sua morte.

A última movimentação no processo ocorreu em 29 de setembro deste ano. A ação penal tramita na 1ª Vara Criminal Especializada Justiça Militar, sob condução do juiz Marcos Faleiros da Silva.

Nas redes sociais, a mãe de Rodrigo, Jane Patrícia Lima Claro, publicou um comovente texto, externando a saudade do filho e reiterando sua cobrança por Justiça. “Depois de 4 anos, seguimos vivendo uma vida sem vida, uma vida sem o brilho que tinha com vc aqui, uma vida que buscamos motivação para seguir hoje sem vc ao nosso lado... 4 anos que esperamos que a Justiça possa vir a acontecer... 4 anos que buscamos em Deus, forças para seguir...”, escreveu.


 
 
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