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20/11/2020 às 17:03 | Atualizada: 20/11/2020 às 17:04

Auxílio injeta R$ 3 bilhões na economia de MT e estado fecha 2020 com superávit

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Edyeverson Hilario

A pandemia definitivamente não afetou a economia de Mato Grosso. É o que mostram os números que são comemorados pelo secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, que aponta para um superávit na receita em 2020. Uma realidade diferente da encarada nos últimos anos, em que o governo só via as contas no vermelho.

De acordo com Gallo, o pagamento do auxílio emergencial injetou quase R$ 3 bilhões na economia, com isso a resposta foi o aumento de arrecadação. Só que o secretário não atribui toda a boa fase ao auxílio, ele relembra da reforma tributária realizada pelo governo no ano passado, que cortou privilégios fiscais e estimulou também o incremento na receita.

“Setores que não recolhiam ICMS passaram a pagar, aumento do nível de atividade econômica motivado pelo pagamento do auxílio, muitas pessoas consumindo, aumentou a capacidade de consumir comparado ao ano passado, além da alteração da política tributária e o movimento das exportações em função do dólar favorável”, comentou na manhã desta sexta-feira (20), durante inauguração do raio 6 da Penitenciária Central do Estado.

Ele explica que as cidades ligadas ao agronegócio tiveram um descolamento em relação à realidade do país e praticamente não sentiram os efeitos da pandemia. “Uma vocação boa de Mato Grosso, porque produzimos proteína animal e vegetal e energia, no caso do etanol, então, isso favorece que em momentos de crise. O que nós produzimos é um bem essencial à vida humana, por isso sentimos menos que outros estados”, completou.

Gallo garantiu ainda que terminará o ano com superávit permitindo ao governo investir 13% da Receita Corrente Líquida, percentual considerado histórico. Segundo ele, os próximos dois anos Mato Grosso, nos 141 municípios, será um canteiro de obras.

Serão R$ 9 bilhões em investimentos e isso se deve ao trabalho e resposta que estado dá quando bem administrado. “Estado muito rico, pujante, que estava descolado: setor público quebrado do setor privado que ia muito bem. Boa gestão e responsabilidade fiscal fez com que o estado tivesse bom caminho”, comemorou.  
 
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