Filho de procurador afastado é o vereador eleito com maior despesa entre novatos
Kamila Arruda
Dentre os 13 vereadores novatos eleitos no último dia 15, o advogado Marcus Brito Junior (PV) foi o que mais gastou com a campanha eleitoral. O novo parlamentar investiu R$ 85,7 mil para se eleger vereador de Cuiabá. A maior despesa registrada por ele foi com material gráfico, o montante de R$ 27,5 mil.
Em contrapartida, acumula doações que, somadas, chegam a R$ 101,6 mil. Brito, inclusive, foi o maior financiador de sua campanha eleitoral. Ele doou para si a quantia de R$ 55,1 mil.
O novato é filho do ex-procurador geral do município, Marcus Brito, que foi afastado do cargo pela justiça em setembro deste ano. Além disso, ele ainda tem como padrinho político o deputado estadual Faissal Calil (PV).
Didimo Vovô (PSB), por sua vez, é o novato que mais arrecadou recursos para a campanha eleitoral. O socialista angariou R$ 162,4 mil para investir em sua campanha eleitoral, enquanto gastou apenas R$ 52,9 mil.
Outro que também apresenta receita alta é o médico Luiz Fernando (Republicanos). O novato totaliza R$ 131,5 mil em doações e R$ 39,8 mil em despesas.
O sargento Vidal (PROS), por sua vez, foi o vereador eleito que apresentou a menor despesa e também a menor receita, conforme sistema de prestação de contas da Justiça Eleitoral.
O parlamentar, que toma posse em 1º de janeiro, gastou apenas R$ 4,6 mil com sua campanha eleitoral rumo à Câmara de Vereadores. Já a sua receita ficou em R$ 15,3 mil.
O integrante da Polícia Militar de Mato Grosso já ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa, tendo em vista que figura como suplente de deputado estadual. A sua principal bandeira é a causa animal.
A prestação de contas do Pastor Jefferson (PSD), que também foi eleito vereador por Cuiabá, também chama a atenção, tendo em vista que ele é o único dentro os parlamentares novatos que encerrou a campanha eleitoral com dívida.
O social democrata gastou R$ 56,8 mil para se eleger e angariou R$ 55,6 mil em recursos, o que, ao final, ainda resulta em um débito de R$ 1,2 mil.
Vale lembrar que, o limite de gastos imposto pela Justiça eleitoral para a disputa proporcional na Capital foi de R$ 560,5 mil. No entanto, nenhum dos parlamentares eleitos chegaram perto desta quantia.
Os valores declarados, contudo, ainda podem sofrer alterações, tendo em vista que o prazo para prestação de contas final ainda não foi fechado.
Confira a receita e despesa dos demais vereadores novatos
Demilson Nogueira (PP)
Receita – R$ 89 mil
Despesa – R$ 35,6 mil
Eduardo Magalhães (Republicanos)
Receita – R$ 81 mil
Despesa – não declarada
Edna Sampaio (PT)
Receita – R$ 73,4 mil
Despesa – R$ 55,8 mil
Michelly Alencar (DEM)
Receita – R$ 77,9 mil
Despesa – R$ 18,1 mil
Tenente Coronel Paccola (Cidadania)
Receita – R$ 22,3 mil
Despesa – R$ 21,7 mil
Rodrigo Arruda de Sá (Cidadania)
Receita – R$ 42,9 mil
Despesa – R$ 30,2 mil
Paulo Henrique (PV)
Receita – R$ 83,3 mil
Despesa – R$ 22,8 mil
Cezinha Nascimento (DC)
Receita – R$ 68,2 mil
Despesa – R$ 42,7 mil
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