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25/11/2020 às 13:16 | Atualizada: 25/11/2020 às 13:24

Ditadura do holerite - veja prints

Leiagora

Além das denúncias de assédio contra os servidores na Prefeitura de Cuiabá por nomeados em cargos de confiança do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), agora os que se arriscam a contrariar a atual gestão ou se manifestar contrários ao emedebista em grupos de whatsapp acabam excluídos. E não se tratam de grupos da prefeitura e sim de jornalistas ou de assuntos aleatórios.

O fato já foi relatado por mais de um servidor e só demonstra como a gestão (des)humanizada desrespeita o funcionário público e ainda tenta vencer sob ameaças. Até mesmo um jornalista acabou excluído por compartilhar matérias que tratava de denúncias contra o prefeito. O que revela que a censura tem sido aplicada não apenas a servidores, mas cidadãos comuns também.

O Leiagora conversou com um dos servidores que foi vítima da ditadura imposta por esta funcionária da prefeitura lotada na diretoria da Empresa Cuiabana de Saúde, no cargo de gestor em controladoria, e recebeu em outubro uma soma de mais de R$ 8 mil de remuneração. Aliás, ela entende bem em controlar as pessoas.  

A servidora em questão que conversou com a reportagem conta ter sido excluída de três grupos, simplesmente por criticar vídeos fakes debochando do adversário, no caso o vereador Abílio Brunini (Podemos). A discussão ocorreu logo após alguém compartilhar um vídeo de um careca no mercado e soltando um ‘pum’ e a servidora reclamou falando que era desnecessário. Logo na sequência, uma das funcionárias da prefeitura, que inclusive já causou confusão com varias pessoas por causa da defesa apaixonada ao prefeito, partiu para o ataque e excluiu a funcionária de outros três grupos.

A defensora apaixonada inclusive fica o dia todo no whatsapp defendendo o prefeito. Este tipo de conduta já ganhou até nome: “ditadura do holerite”.


 
 
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