29/11/2020 às 12:37 | Atualizada: 29/11/2020 às 12:37
Governador vota em Abílio e reforça dificuldade de trabalhar com 'prefeitos desonestos'
Maria Clara Cabral - Da redação / Camilla Zeni - Da reportagem local
O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) votou na manhã deste domingo (29) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Entre outros assuntos sobre a administração estadual, ele falou sobre o que espera das relações com o futuro prefeito. E como já havia feito durante a campanha, declarou voto em Abílio Junior (Podemos).
"Eu como cidadão tenho direito de manifestar voto livre e secreto. Mas também é livre cada um dizer em que vai votar ou não. Eu disse que votaria no Abilio e daqui a pouco vou fazer isso", afirmou Mauro Mendes.
"Ele errou feio sim lá em 2012 conosco [o Ibope], mas agora não dá para comentar pesquisa, estamos há pouco mais de 6 horas do início da apuração das urnas, vamos aguardar a vontade soberana".
Com compromissos já marcados para segunda-feira (30), Mauro disse que estará disponível para atender todos os prefeitos eleitos em Mato Grosso, mas em agendas coletivas e não individuais. "Como fizemos nesses dois primeiros anos da administração".
Guerra entre poderes
Questionado sobre uma possível reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB) e a continuidade de uma "guerra entre os poderes", o governador disse estar "preparado para trabalhar para o cidadão mato-grossense, não para prefeito A, B ou C, partido A, B ou C".
"Vou continuar trabalhando para o governo prestar bons serviços à população, independente do município, da cor partidária, de ser meu aliado, meu amigo ou não", complementou.
No entanto, Mauro Mendes diz que tem dificuldades de trabalhar com prefeitos "desonestos". "Sempre disse que tenho muita dificuldade de trabalhar com prefeitos desonestos. Prefeito honesto e trabalhador, vai ter as portas abertas para fazer parceirias com o governo do estado".
Para as próximas eleições de 2022, Mauro Mendes desviou de especulações sobre uma candidatura à reeleição.
"Não vamos acabar uma eleição e começar outra. Sempre disse essa frase. Fui eleito para quatro anos, esse foi meu compromisso com Mato Grosso. Até lá tenho que trabalhar, entregar resultado não ficar pensando em eleição. E lá em 2022 pensar se eu quero, se eu posso e se a população vai querer que eu continue".
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