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07/12/2020 às 19:20 | Atualizada: 07/12/2020 às 19:34

Sintep faz mobilização no Centro Político e ameaça greve para 2021

Eduarda Fernandes

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reafirmou o estado de greve da categoria. Após reunião do Conselho de Representantes, realizado na tarde desta segunda-feira (7), sindicalistas fizeram uma caminhada por ruas do Centro Político Administrativo, em Cuiabá, com direito a parada diante do Palácio Paiaguás, e encerramento na sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

A categoria cobra o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), o não fechamento de escolas e se posiciona contra a reforma administrativa, dentre outras pautas. O sindicato reconhece a abertura do Governo do Estado para dialogar sobre as reivindicações, porém reclama da falta de sensibilidade para atender, de fato, dos pleitos.

Segundo o presidente do Sindicato, Valdeir Pereira, caso o governo determine o início do próximo ano letivo de forma presencial sem que alunos e professores tenham sido vacinados contra a covid-19, será deflagrada greve. De todo modo, ainda que as aulas permaneçam de forma remota, uma assembleia será feita em 7 de fevereriro para deliberar sobre as outras pautas.

Ex-presidente do Sintep, Henrique Lopes, discursou diante do Palácio Paiaguas durante o ato. “O recado aqui é muito claro. É dizer ao secretário de Educação que se não quiser greve para o início do próximo ano, que ele respeite a lei de gestão democrática, que realize as eleições de diretores, pare com essa política irresponsável de municipalização, de eliminação de postos de trabalho, respeite a lei de carreira dos trabalhadores da educação. Assegure a lei 510, assegure a RGA”, reivindicou.

Em entrevista ao Leiagora, ele afirmou que o Sintep participará de uma mobilização nacional no próximo dia 10 e também articulará um ato estadual no dia 14. A próxima reunião do conselho está marcada para 6 de fevereiro de 2021.
 
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