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13/01/2021 às 16:08 | Atualizada: 13/01/2021 às 16:14

"Se Faiad sair, não tem conversa", afirma prefeito sobre MDB

Kamila Arruda

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) admite que tem o interesse em aparar as arestas políticas com os demais correligionários do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), mas afirma que isso só irá acontecer se o advogado Francisco Faiad continuar à frente do Diretório da legenda na Capital. 

“Não existe disputa. O presidente é o Faiad, ele ganhou as eleições, ele não traiu. Não há a menor possibilidade de se sentar à mesa se mexeram com o Faiad”, enfatizou o chefe do Executivo Municipal.

Desde dezembro passado, a agremiação tem “brigado” por conta da presidência da agremiação na Capital. A deputada estadual Janaína Riva (MDB) quer assumir o comando da sigla e os apoiadores do chefe do Executivo Municipal não concordam com a medida, tendo em vista que ela não apoio o seu projeto a reeleição no pleito do ano passado.

Apesar dos desentendimentos, o prefeito nega que esteja analisando a possibilidade de vir a deixar o partido. 

“Eu não pretendo sair do MDB. É um partido com a mais rica história na política brasileira, na resistência, na luta pela democracia, na resistência à ditadura. É um partido que teve e tem grandes nomes como Carlos Bezerra que é a maior biografia hoje no estado de Mato Grosso”, pontuou.

Emanuel volta a reafirmar que foi traído por membros da sigla, mas afirma que está disposto a superar isso e seguir em frente. Segundo ele, entretanto, a legenda precisa mudar de postura.

“Eu proponho que o MDB se reaproxime das ruas, da população, se sintonize com o sentimento popular, que ouça o clamor das ruas, a vontade das urnas. Que ouve uma traição do meu partido em relação a mim, ouve. Com exceção de Romoaldo e Carlos Bezerra o partido se uniu ao governador para me distribuir. Mas isso já está superado, vencemos as eleições”, disse.

Emanuel ainda afirma que muitos tentaram se aliar ao governador Mauro Mendes (DEM) para tirá-lo do cenário político. "Foram fazer média ao governador e acabaram perdendo. Com exceção de Bezerra e Romoaldo, o partido se uniu para me destruir. A população cuiabana se uniu e nós ganhamos as eleição. Eles se uniram, mas perderam. Essa conversa precisa ter em algum momento. Eu não penso em sair do partido, mas precisa se acertar", finalizou.
 
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