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13/01/2021 às 11:00 | Atualizada: 13/01/2021 às 11:05

Governador diz que não vai aceitar pressão e ameaça de sindicato

Camila Zeni

O governador Mauro Mendes respondeu em entrevista na Rádio CBN que não aceita ser pressionado pelo sindicato que representa os profissionais da educação, o Sintep, que já avisou que está disposto a conclamar os profissionais para uma ‘greve sanitária’, caso a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) opte por aulas presenciais a partir de 8 de fevereiro.
“Na base da pressão não vai e não vão ganhar nada com isso! Basta dialogar, ter sensibilidade de buscar a melhor forma em conjunto. Não precisa de ameaça para tratar com o governo. Em 2019, eles fizeram 76 dias de greve e não ganharam nada com isso”, destacou o governador.
Em razão do avanço da contaminação pelo coronavírus, o governo que havia antes optado pelo ensino híbrido com aulas presenciais e online em dias alternados, voltou atrás e resolveu ouvir pais, professores e a Assembleia Legislativa.
“As aulas já estavam programadas para o dia 08 de fevereiro antes dessa segunda onda. Fizemos uma reunião com o secretário Alan Porto (Educação) e Glberto (Saúde) e resolvemos ouvir a população se querem aula presencial, hibrida (50% dos alunos em sala de aula, com revezamento) ou totalmente de forma remota (100% dos alunos em casa com estudo on-line e off-line”.
Os pais podem responder a enquete no site da Seduc www.seduc.mt.gov.br e a votação será finalizada na quinta-feira (14).
O secretário de redes sociais do Sintep, Henrique Lopes, destaca que a possibilidade de paralisação já foi levantada. Caso haja aula presencial, uma Assembleia Geral será convocada.
 
 
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