Imprimir

Imprimir Notícia

18/01/2021 às 16:45 | Atualizada: 18/01/2021 às 16:59

Marcos pede afastamento da presidência do Indea após denúncia de assédio sexual

Eduarda Fernandes

Marcos Catão pediu afastamento da presidência do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), nesta segunda-feira (18). Ele é suspeito de praticar assédio sexual contra uma servidora do instituto. O caso teria ocorrido em novembro do ano passado, mas a denúncia só veio à tona na última semana.

Por meio de nota, Marcos diz que tomou a decisão para evitar maiores desgastes à instituição ao qual prestou serviços por 27 anos. “Dedicarei esforços em construir minha defesa e provar minha inocência em relação a esta situação levantada contra mim. Confio nos órgãos de investigação e na Justiça, que certamente vão apurar e julgar os fatos de forma independente e imparcial”, escreveu.

Leia também - Cerca de 50 mulheres fazem protesto pedindo exoneração do presidente do Indea

No boletim de ocorrência, a servidora relata que em uma das vezes que entrou na sala do presidente, ele massageou o pênis, sobre a calça, em sua frente. A jovem chegou a trabalhar no dia seguinte, mas após contar sobre o ocorrido para seu pai, ele a orientou a deixar o emprego e registrar o boletim de ocorrência.

Segundo o Governo do Estado, nos próximos dias deve ser publicado esse afastamento e a nomeação da diretora administrativa Emanuele Gonçalina de Almeida no cargo de presidente. Ela já está respondendo pelo Indea nestes dias que Marcos estava de férias

Repercussão

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) e a primeira-dama do Estado Virgínia Mendes, se manifestaram publicamente sobre o caso. No Instagram, Janaína recriminou a atitude do presidente do Indea e disse que procurou o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, a quem pediu informalmente o afastamento de Marcos do cargo.

Na manhã desta segunda, dezenas de mulheres se reuniram no entorno do Palácio Paiaguás pedindo a exoneração de Marcos. As mulheres se organizaram em frente da Prefeitura de Cuiabá e seguiram ao Centro Político Administrativo.
 
 Imprimir