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27/01/2021 às 10:30

Caso Ledur: julgamento de bombeiro por morte de Rodrigo Claro é remarcado

Camilla Zeni

A Vara Militar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu adiar o julgamento da tenente bombeiro Izadora Ledur Souza Deschamps, que estava previsto para esta quarta-feira (27). Na ação, Ledur é acusada de tortura pela morte do aluno bombeiro Rodrigo Claro, em novembro de 2016.

Segundo o juiz Marcos Faleiros, responsável pela 11ª Vara Militar, o adiamento da audiência foi necessário em razão dos prazos processuais ainda estarem correndo para os advogados de defesa da acusada.

No dia 18 de dezembro, a Justiça concedeu 30 dias para que os advogados apresentassem as alegações finais sobre o caso. No entanto, entre 20 de dezembro e 20 de janeiro houve a suspensão da contagem dos prazos, em razão do recesso judiciário. 

Por conta da falta de tempo hábil para a realização do julgamento nesta quarta-feira, portanto, a sessão foi redesignada para os dias 13 e 14 de julho. 

Acusada de tortura

A morte de Rodrigo Claro aconteceu em novembro de 2016, depois que ele participou de uma aula prática do curso de formação para soldados do Corpo de Bombeiros, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Na ocasião, ele teria sido submetido a atividades extremas e precisou ser encaminhado ao hospital. O laudo de necropsia atestou que ele morreu por uma hemorragia cerebral.

Na ocasião, Ledur era instrutora do curso e foi acusada de provocar a morte do aluno. O inquérito policial militar, realizado pela Corregedoria dos Bombeiros, apontou que a tenente foi responsabilizada pelo crime de maus tratos, enquanto o Ministério Público apontou o crime de tortura. 

Desde então, o caso aguarda julgamento na Justiça.
 
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