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04/02/2021 às 16:05 | Atualizada: 04/02/2021 às 16:20

Emanuel vai a Brasília defender VLT e diz que União desconhece troca de modal

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Camila Zeni

A fim de defender a permanência do Veículo Leve sobre Trilos (VLT) como modal a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garante que irá a Brasília na próxima semana para tentar barrar a troca do modal para Ônibus de Transporte Rápido (BRT). O emedebista reitera que não aceita a decisão tomada pelo Governo do Estado, uma vez que não houve a participação dos municípios atingidos.

“Semana que vem estarei em Brasília. Vou passar uns três dias lá, teremos pautas na saúde, no turismo e na educação, mas a pauta principal é o VLT”, afirma.

A intenção do chefe do Executivo Municipal é inteirar o ministro Rogério Marinho acerca do embate vivenciado em Mato Grosso por conta da troca no modal de transporte. Isto porque, segundo ele, o Governo Federal não tem conhecimento que o Estado quer implantar o BRT ao invés do VLT, o qual já foi avalizado pela União.

“É realmente um fato, para o Ministério das Cidades, para a Caixa Econômica, para o Ministério de Desenvolvimento Regional, para Brasília o modal é VLT. O que está havendo é uma discussão local, que eles estão vendo mais como uma vontade, uma decisão política do governador. Eles vão esperar chegar o processo até eles, para eles tomarem a decisão”, colocou.

O emedebista afirma que isso fica claro nas decisões negativas que o Supremo Tribunal Federal (STF) já proferiu em face de ações impetradas pela Capital.

“As próprias decisões que negaram as ações pra mim já dizem isso. A última decisão do ministro Humberto Martins fala isso, que não há o que atacar porque para o Ministério do Desenvolvimento Regional o modal que vai ser implantado em Cuiabá é o VLT”, completou.

Apesar de ter travado uma guerra com o governador por conta do tema, Emanuel garante que não irá contra a implantação do BRT, caso a decisão seja compartilhada, e a população e poderes do município sejam ouvidos.

“A Prefeitura tem que ser ouvida, a Câmara Municipal tem que ser ouvida, a sociedade civil tem que ser ouvida, para que possamos decidir e assinar juntos como assinaram no passado o Wilson Santos, Chico Galindo, Silval Barbosa e Wallace Guimarães. Então, não há a menor possibilidade de definir sem o município dar o aval, sem o município participar”, finalizou.
 
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