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09/02/2021 às 18:10

Caso Eliza Samudio de MT

Leiagora

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção (DHPP) de Cuiabá concluiu nesta terça-feira (9) um caso que se assemelha ao desaparecimento da modelo Eliza Samudio, ocorrido em 2010. O suspeito de matar Lucimar Fernandes Aragão, de 40 anos, foi indiciado mesmo sem o corpo ter sido localizado.

O delegado do caso, Fausto Silva, confirmou a semelhança dos casos, pois ambos se tratam de supostos crimes contra a vida, mas que não houve a localização exata do corpo ou dos restos mortais. Eliza foi morta e esquartejada por ordens do goleiro Bruno, que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão.

“Isso é importante que se diga que, hoje, tanto aqui no Estado nós já temos outros precedentes, como no Brasil a fora, de que é possível concluir uma investigação de homicídio, feminicídio, ou seja, um crime contra a vida, ainda que não se tenha o corpo da vítima ou restos mortais. Devido a toda a questão de informações de tecnologia que a polícia trabalha, junto com as peculiaridades do caso, muitas vezes a gente consegue concluir a investigação mesmo sem o corpo. São investigações complexas, mas não é por conta da ausência do corpo que os criminosos vão manter impune”, explicou o delegado.
 
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