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23/02/2021 às 09:02 | Atualizada: 23/02/2021 às 09:04

Frustrado, deputado diz que reorganização da Mesa Diretora é ‘enganar trouxa’

Camilla Zeni

O deputado estadual Sílvio Fávero (PSL) avaliou que é uma forma de “enganar trouxa” a reorganização feita pelos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para concorrem à nova eleição. 

O pleito para os novos dirigentes da Assembleia foi marcado para às 19h desta terça-feira (23), após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a eficácia da sessão que elegeu a antiga mesa diretora, em junho de 2020. 

Conforme o ministro Alexandre de Moraes, a recondução de membros para o mesmo cargo, em mandatos subsequentes, fere a Constituição Federal. Era o caso do presidente Eduardo Botelho (DEM), da vice-presidente Janaina Riva (MDB) e do primeiro secretário, Max Russi (PSB). Por isso, ele determinou a nova eleição.

“É fazer um ‘engana trouxa’. Eu acho que todo mundo tem condições de administrar essa Assembleia Legislativa da melhor forma possível. Não tem que ser só trocar, isso não existe. Aqui todos têm condições. Fazendo isso, fica feio para essa casa de leis”, criticou o deputado Silvio Fávero.

Após a decisão judicial, Fávero foi o primeiro parlamentar que falou abertamente sobre a intenção de formar uma chapa para concorrer à Presidência. No entanto, ele não teve apoio dos parlamentares. 

Segundo apurou o Leiagora, a eleição da ALMT terá chapa única, com apenas uma substituição de membro da mesa anterior. A mudança envolve o deputado Valdir Barranco (PT), que está internado em São Paulo em razão da covid-19 e, por isso, não pode assinar a ata para participar da nova Mesa Diretora. 

A intenção dos parlamentares é fazer a seguinte mudança: Max Russi vai de primeiro secretário para a Presidência. Dilmar Dal’Bosco, que não compunha na Mesa, passa a ser vice-presidente. Eduardo Botelho, que era presidente, assume a Primeira Secretaria. Janaina Riva, que era vice-presidente, vai para a Segunda Secretaria. Wilson Santos permanece segundo vice-presidente. Delegado Claudinei era terceiro secretário e deve permanecer. Contudo, caso seja confirmada a participação de Paulo Araújo, que era o quarto secretário, eles devem inverter a ordem. Valdir Barranco, que está internado, era segundo secretário.
 
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