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23/02/2021 às 11:53

Novelli faz discurso pacificador e não quer 'remoer' o passado

Alline Marques

O conselheiro José Carlos Novelli retornou nesta terça-feira ao Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e aproveitou para falar sobre o período de afastamento, que perdurou 3 anos e 5 meses. Ele prefere não se alongar e nem quer ‘remoer’ o passado.

“Felicidade em estar de volta, de cabeça erguida, ser bem recepcionado pelos servidores, mas vou encurtar as questões e nem vou defender minha inocência porque ela está restabelecida. Se depois de 3 anos, sigilo bancários e fiscais quebrados, não preciso mais provar nada, agora com parecer favorável do MPF para nosso retorno, com a decisão do ministro, esse passado é o passado, triste, dramático, como retratou, mas passou. Não há a mínima possibilidade que ocorra nada fora do contexto. Eu nunca cometi crime algum”, afirmou.

Novelli fez referência ao discurso do colega Antonio Joaquim, que também retornou para o TCE, mas preferiu não entrar no mérito do afastamento, optou por apenas fazer um breve relato histórico de quando foi presidente da comissão responsável por fiscalizar as obras da Copa do Mundo, das fiscalizações e relatórios elaborados, e pontuou também que até hoje as contas da Secretaria Extraordinária da Copa, a extinta Secopa, sequer foram votadas devido um pedido de sobrestamento feito pelo Ministério Público.

Optando por ser breve no discurso, Novelli disse que o momento é de olhar para o futuro, colocou-se à disposição para contribuir com o Tribunal de Contas, revelou que durante o período de afastamento concluiu o mestrado em administração público e de maneira pacificadora, disse que o momento é “darmos as mãos”.

“Fico por aqui, passado é passado, estou feliz e alegre em poder rever vários amigos que tenho nessa casa, me disponho a colaborar com a minha experiência. Neste deserto que eu passei fiz mestrado em administração pública e estou aberto para contribuir com o desenvolvimento do TCE. Vamos em frente, fortalecer nossa unidade”, finalizou.
 
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