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01/03/2021 às 08:10 | Atualizada: 01/03/2021 às 09:38

Ex-governador Frederico Campos morre vítima de covid-19 aos 93 anos

Camilla Zeni

Morreu na noite de domingo (28) o ex-governador de Mato Grosso Frederico Campos, aos 93 anos. O político estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Capital desde o dia 20 de fevereiro, mas não resistiu às complicações.

Frederico Campos chegou a ser vacinado contra a covid-19 no dia 13 de fevereiro, mas acabou contraindo a doença logo após. Devido a idade avançada, foi levado para acompanhamento médico em um hospital particular de Cuiabá. Ele não chegou a tomar a segunda dose.

Segundo o filho do ex-governador, Frederico Campos Filho, será realizado um cortejo para a despedida do pai. No entanto, a família ainda termina os trâmites burocráticos para a liberação do corpo. O horário do sepultamento será divulgado mais tarde.

Após a confirmação da morte do político, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), emitiu uma nota de pesar. 

“Lamentavelmente, a covid-19 ainda permanece ceifando vidas, encurtando sonhos e deixando amigos e familiares em desespero. Neste domingo, 28 de fevereiro, o ex-governador, o ex-prefeito por duas vezes de nossa amada capital nos deixou. Morre Frederico Carlos Soares Campos, aos 93 anos, mas seu histórico de amor e de luta por Cuiabá, jamais”, disse.

O governador Mauro Mendes (DEM) e a primeira-dama Virginia Mendes lamentaram a morte do político. Em nota, destacaram que Frederico deixa um legado na política e na história de Mato Grosso e acrescentaram:

“É com grande tristeza que recebemos a notícia da morte do ex-governador Frederico Campos. Mesmo sem cargos públicos, nos últimos anos, nunca se afastou da política e sempre tinha um conselho, uma orientação, para aqueles que estavam começando. Eu e minha esposa desejamos força neste momento de luto à toda família e que Deus possa abençoa-lo e recebe-lo de braços abertos".


Frederico Campos foi prefeito por duas vezes de Cuiabá, tendo sido seu primeiro mandato entre 1967 e 1969, quando foi nomeado pelo governador Pedro Pedrossian, e depois, entre 1989 a 1993. Ele também foi secretário de estado e governador de Mato Grosso entre 1979 e 1983, e foi o segundo governador após a divisão do estado, em 1977. 
 
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