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08/03/2021 às 17:30 | Atualizada: 08/03/2021 às 17:30

Pinheiro defende flexibilização do comércio e fala em irresponsabilidade da população

Kamila Arruda

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) defende a flexibilização das medidas restritivas adotadas pelo governo do Estado e prefere colocar a toda a responsabilidade dos aumentos de casos na população. 

Para o emedebista, toda e qualquer medida adotada pelo poder público só terá reflexos se o cidadão também fizer a sua parte. “Não estou jogando a culpa na população, mas chamando a responsabilidade da população, porque não tem medida no mundo que dê certo se não tiver colaboração, se cada um fizer sua parte, exigir seus direitos e souber seus deveres e responsabilidade. Pode me cobrar, mas também estou cobrando os outros. Todos têm direitos e deveres”, disse o chefe do Executivo Municipal citando as aglomerações em bares e a realização de festas clandestinas. 


Para ele, o momento agora é de punição e não de imposição. “Eu estou absolutamente convencido que a hora é de medidas de biossegurança, medidas restritivas que proporcione a cidade circular, assegurae o funcionamento das empresas e atacar os malfeitores. Aí sim, daremos um passo para evitar uma sequela menor”, finaliza. A Prefeitura inclusive sancionou uma lei que prevê multas de até R$ 60 mil para quem insistir em descumprir as medidas.

Emanuel prometeu na campanha que não faria lockdown e vem agora tentando a todo custo manter o funcionamento do comércio. Ele chegou a editar um novo decreto para contrapor o governo, fechando apenas casas noturnas, e ampliando o horário do comércio. Porém, foi barrado na justiça e agora aguarda decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). 


“Um ano depois você acha que fechar 15 dias resolve? Tem que levar em conta a questão psicológica. Ir baixando decretos sem conversar gera um desespero nas pessoas, medo do desemprego. Claro que o comércio tem que respeitar, mas não são os propagadores da covid, mas sim as festas clandestinas. Não é uma padaria, restaurante, que vai propagar, mas um ditado popular e outros bares na praça popular. Vamos tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais. Tem que ter esse entendimento e ir flexibilizando”, apontou durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (8).

Por outro lado, o prefeito apontou até mesmo a dificuldade da fiscalização funcionar, já que as pessoas não aceitam mais a imposição de regras e horários. Ainda assim, garante que irá punir com rigor aqueles que descumprirem as medidas. 

 
 
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