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20/03/2021 às 09:42

Flamengo prioriza orçamento e desiste da contratação de Rafinha

Globo Esporte

Sem espaço no orçamento para viabilizar a chegada de Rafinha, o Flamengo desistiu da contratação do jogador. Na noite desta sexta-feira, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor executivo da pasta, Bruno Spindel, estiveram na casa do lateral para comunicar a decisão.

A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Mauro Cézar Pereira e confirmada pelo ge.

No papo com Rafinha, os dirigentes afirmaram que não foi uma decisão financeira, mas, sim, política. A dupla se reuniu com o presidente Rodolfo Landim na última quinta-feira para tentar avançar na contratação, mas, nesta sexta-feira, no Maracanã, foi comunicada de que não seria possível realizar o negócio.

Após a vitória do Flamengo sobre o Resende, Braz fez contato para se encontrar pessoalmente com Rafinha e comunicar sobre a decisão.

Sem o acerto, Rafinha seguirá para Londrina para descansar com a família. Ele autorizou seus empresários, Ricardo Scheidt e Lincoln, a ouvirem propostas de outros clubes.

Entenda o caso

Flamengo e Rafinha conversaram sobre o retorno do lateral desde fevereiro, quando ele rescindiu contrato com o Olympiacos. As partes chegaram a um acordo inicial, mas o departamento de futebol rubro-negro deixou claro que ainda precisava de um aval da parte financeira, o que não ocorreu.

No fim da última semana, Ricardo Scheidt, um dos empresários de Rafinha, chegou a entrar no circuito e tentar buscar um ajuste com o Flamengo, mas não houve avanço.

O aviso feito pelo futebol de que precisaria da autorização final da diretoria é o que diferencia o caso de Rafinha do vivido por Diego Alves, por exemplo. O goleiro aceitou uma oferta feita por Bruno Spindel e foi avisado que só faltaria a assinatura, mas a direção vetou por ultrapassar a capacidade financeira no momento. O caso se arrastou, mas teve final feliz para o Flamengo com a renovação do contrato.

O orçamento do Flamengo para 2021 precisou ser feito em outubro para ser aprovado e, na época, a sensação era de que a partir de abril uma das principais receitas, a de bilheteria, pudesse voltar. Não vai ser possível, e a previsão de R$ 100 milhões de arrecadação no ano dificilmente vai se concretizar.
 
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