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30/03/2021 às 15:14 | Atualizada: 30/03/2021 às 15:14

Base tenta 'boicotar' CPI proposta pela oposição para investigar contratos emergenciais

Alline Marques

Os vereadores da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) estão se articulando para 'boicotar' a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta pelo vereador tenente-coronel Paccola (Cidadania). Os parlamentares governistas não veem com bons olhos a investigação sugerida pelo vereador de oposição, e se organizam para apresentam uma investigação semelhante.

A intenção é evitar que a CPI proposta por Paccola emplaque no Parlamento Municipal. Prova disso é que na sessão desta terça-feira (30), o vereador Chico 2000 (PL) apresentou um requerimento em nome da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Casa de Leis. O parlamentar requerer cópia de todos os contratos emergenciais firmados pelo Executivo Municipal em razão da pandemia do coronavírus.

Paccola está colhendo assinaturas desde semana passada para garantir a abertura de um processo investigatório no Legislativo Cuiabano para apurar supostas irregularidades nos contratos emergenciais firmados pela Prefeitura de Cuiabá no período da pandemia.

O parlamentar afirma que documentos produzidos por técnicos e auditores do departamento nacional de saúde apontam diversos indícios de irregularidades na gestão municipal que culminaram na atual situação da pandemia na Capital.

Para garantir a instauração da CPI, Paccola precisa angariar, no mínimo, nove assinaturas, conforme prevê o Regimento Interno da Casa de Leis. No entanto, atualmente, o requerimento possui apenas cinco assinaturas. Além dele, requerem a abertura da investigação os vereadores Diego Guimarães (Cidadania), Dilemário Alencar (Podemos), Michelly Alencar (DEM) e Edna Sampaio (PT). 

Vale destacar que a saúde é o ponto fraco da gestão Emanuel Pinheiro (MDB), inclusive, na legislatura passada foi por meio da CPI da Saúde que um esquema que resultou na Operação Sangria que acabou com a prisão do ex-secretário Huark Douglas, além dele, também foi afastado sob a suspeita de superfaturamento na compra de remédios para covid o ex-secretário Luiz Antonio Possas de Carvalho. 


 
 
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