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06/04/2021 às 15:41

Mendes participa de reunião com diretoria da Anvisa para garantir liberação de vacina russa

Kamila Arruda

A fim de garantir a liberação emergencial para entrada dos lotes da vacina russa Sputnik V na Brasil, o governador Mauro Mendes (DEM) participa na tarde desta terça-feira (6) de uma reunião com a diretoria da Anvisa. 

A intenção é garantir a chegada do primeiro lote da vacina ainda este mês em Mato Grosso. “Estamos tomamos as providências para ter a liberação da Anvisa para a importação da vacina. Hoje, inclusive, nós e mais 11 ou 12 governadores teremos uma reunião com a diretoria da Anvisa para tratar dos procedimentos burocráticos para liberação, autorização emergencial para a vacina entrar no Brasil”, explicou o democrata em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira (6).

A medida faz parte do tramite de aquisição de 1,2 milhão de doses de vacina contra o coronavírus (Covid-19) por parte do Governo do Estado, a qual foi anunciada na semana passada pelo chefe do Executivo Estadual. Acontece que, a vacina russa Sputnik V ainda não teve o uso autorizado pela Anvisa por falta de dados técnicos.

O fato, pode atrasar a chegada das doses e, consequentemente, o calendário elaborado pelo governo do Estado. De acordo com o democrata, o primeiro lote da vacina está previsto para chegar no final deste mês.

Mendes ainda cita o risco de as doses serem confiscadas pelo Governo Federal, caso o pagamento seja efetuado por eles. O governador explica que, a compra de 1,2 doses foi realizada em uma ação conjunto dos Consórcio do Nordeste e o Consórcio da Amazônia Legal, do que Mato Grosso Faz parte. 

No entanto, foi acordado com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello que as doses poderiam ser “retidas” no Programa Nacional de Imunização (PMI), caso seja feito o pagamento pela União.

“O combinado é o seguinte, inclusive com o Pazuello (ex-ministro da Saúde), mesmo os estados ou municípios comprando de forma direta, teria que entregar para o PNI, mas o governo federal pagaria por isso. Então, se ele pagar as vacinas vai para o PNI, mas se não pagar, vem pro estado. Porque eu não vou comprar, pagar a vacina com o dinheiro dos mato-grossense para distribuir no Brasil inteiro”, finalizou.
 
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