Gilberto rebate críticas de Janaína e desmente que prefeitos não sabem o que fazer
Camilla Zeni
O secretário de Estado de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo (DEM), rebateu críticas recebidas da deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre suposta falta de liderança na coordenação da campanha de vacinação nos municípios do interior de Mato Grosso.
Em entrevista à imprensa, o gestor garantiu que todos os prefeitos são orientados pela SES e pelo Conselho Estadual dos Secretários de Saúde (Cosems), de forma que a fala da deputada, de que os gestores estariam "perdidos" no combate à pandemia, seria equivocada.
“Eu respeito a opinião dela, mas não concordo 100%. Não tem nenhum prefeito que até hoje não saiba o que é imunizar a população. A imunização da covid não é nenhuma diferente das demais. Como será, então, daqui a 10 dias, quando começar a vacina da influenza? Não tem nada de especial que não seja fazer aquilo que é a expertise do SUS, de décadas”, garantiu Gilberto, na saída do Palácio Paiaguás, nessa segunda-feira (5).
O comentário de Janaína foi feito horas antes, também em entrevista à imprensa, na Assembleia Legislativa. Na ocasião, a deputada comentou sobre o baixo índice de aplicação de doses de imunizantes contra a covid-19, que tem deixado Mato Grosso em último lugar no ranking nacional de vacinação.
"Toda orientação aos prefeitos é feita pela Secretaria de Estado de Saúde e por uma entidade chamada Cosems. As resoluções são realizadas em conjunto com os secretários municipais de Saúde. Quanto à publicidade, tem publicação no diário oficial. Então, essa reclamação não tem muito efeito", comentou Gilberto, ainda sobre as críticas de Janaína.
"O momento mais fácil dessa pandemia são as críticas. Mas tem que criticar e também fazer. Nós estamos fazendo tudo o que nós podemos. Eu estou dando a minha vida nessa função, dedicando muito”, completou o secretário, que já ficou internado após ter se contaminado com a covid-19.
A relação de baixa aplicação de doses contra o vírus em Mato Grosso também já tem sido amplamente rebatida pelo governo estadual. Segundo Gilberto, mais de 95% das doses recebidas pelo Estado foram distribuídas aos municípios. No entanto, a explicação para o baixo percentual de aplicação de doses seria a falta de alimentação nos sistemas por parte das secretarias municipais de Saúde. O governo tem feito uma campanha exaustiva para tentar mudar o cenário.
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