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27/04/2021 às 07:00

Com exigência de temperatura, Estado analisa logística para receber vacinas da Pfizer

Camilla Zeni

O Ministério da Saúde ainda não confirmou a distribuição das vacinas da Pfizer para Mato Grosso, mas o governo do Estado já estuda a logística necessária para a distribuição dos imunizantes. Segundo o Governo Federal, a estimativa é de que as vacinas sejam distribuídas a partir do dia 29 de abril. 

"Ainda não fomos notificados sobre o recebimento da Pfizer. Provavelmente essa vacina deve ficar circunscrita a poucas regiões. Estamos já conversando pra ver a logística. Se Mato Grosso receber essa destinação, com certeza vamos trabalhar para ter as condições de recebê-la aqui e aplicá-la”, informou o governador Mauro Mendes (DEM), nessa segunda-feira (26). 

Segundo Mauro, em razão das exigências específicas para armazenamento, as vacinas não deverão ser distribuídas seguindo o mesmo esquema logístico das demais. “Não dá para distribuir como a outra vacina, que basta um recipiente de até 8ºC, com gelo você consegue isso. Então, vamos restringir isso onde essa logística pode ser executada e ao menor custo”, disse.

Conforme a Anvisa, as vacinas da Pfeizer têm uma exigência de baixas temperaturas para armazenagem, muito diferente das demais. No caso desse imunizante, ele pode ser guardado em temperaturas entre -25ºC e -15ºC por um período de até duas semanas. Depois, deve ser mantido em temperatura entre -90ºC e -60ºC.

Por conta da particularidade, o Ministério da Saúde informou que deve enviar as doses para algumas das capitais do Brasil. Ao todo, foram adquiridas 100 milhões de doses das quais 1 milhão chegam ao Brasil no dia 29. 

Após o anúncio do ministério na semana passada, o deputado federal Emanuelzinho Neto (PTB) informou que Cuiabá é uma das capitais com condições para receber o imunizante. Segundo ele, a garantia foi dada pelo Hospital Geral de Cuiabá, que conta com um ultrafreezer, no Laboratório de imunogenética e Biologia Molecular do HG. 

Depois da “descoberta”, o deputado oficiou o Ministério da Saúde, que ficou de dar um retorno sobre as condições da Capital mato-grossense até esta segunda-feira. O Leiagora procurou Emanuelzinho para saber sobre o retorno, mas não obteve respostas.
 
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