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30/04/2021 às 14:17

Mendes paga RGA de 2018 na folha de maio dos servidores

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Luzia Araújo

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que pagará no mês de maio uma parcela da Revisão Geral Anual (RGA), referente ao ano de 2018, que ficou pendente. Ele reforçou que não é possível pagar a deste ano devido à lei federal de auxílio aos estados e municípios, mas prometeu que logo será possível voltar a cumprir as legislações de reajustes dos salários, isto porque Mato Grosso está voltando ao percentual de 49% com gasto de pessoal, determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e poderá superar este “obstáculo legal”.  

“Não revoguei a RGA, nem lei de carreira, eu disse: ‘não tem condições de pagar’, mas maio vamos pagar uma parcela que deram em 2018, mas não pagaram, não vou pagar o resto, porque tem uma lei federal que proíbe, mas logo vamos chegar a 49% e quando superar esse obstáculo legal vamos ter condições de fazer o que é bom para o servidor também”, afirmou durante a inauguração da nova Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfv) na manhã desta sexta-feira (30).

Mauro aproveitou o discurso para falar mais uma vez do equilíbrio nas contas, as medidas que foram tomadas, lembrou das vaias recebidas pelos produtores rurais e pelos servidores, além da greve de 77 dias dos professores, e elencou as obras que estão sendo realizadas por meio do programa MT Mais. 

Ele apontou ainda que é apenas um e sozinho não pode fazer nada, mas fez questão de afirmar que tem a coragem necessária para tomar as medidas que nem sempre são as mais fáceis, mas acabam sendo necessárias. 

“Não é o Mauro Mendes, eu sou apenas um. A Assembleia é importante, os servidores são importantes, mas muitos que fazemos vem de baixo. Mas eu tenho a coragem de tomar decisão daquilo que é correto. Se chegar para mim, me explicar que aquilo é o correto eu faço. Tomei vaia dos produtores, mas hoje eu sei que tem produtor aplaudindo, tomei vaia de servidor, os professores fizeram 77 dias de greve, e eu falava: ‘não adianta, não tem como dar aumento. Estou pagando salário parcelado, como vou dar aumento?’”, afirmou.
 
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