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12/05/2021 às 08:30

Júlio Campos defende reunião 'urgente' do DEM para articular eleições de 2022

Eduarda Fernandes

O ex-deputado federal Júlio Campos (DEM) aderiu ao movimento dos insatisfeitos com a falta de movimentação da sigla, comandada por Fabio Garcia, e diz que já não se pode mais adiar a reunião da Executiva partido. O encontro é visando as articulações para as eleições de 2022, com foco na chapa das proporcionais.

Segundo o cacique político, uma das justificativas para postergar o encontro tem sido a pandemia. Contudo, reforça que os gabinetes dos membros da diretoria são todos amplos, o que inviabilizaria tal argumento.

“A reunião vai ser sete, oito pessoas, no máximo, que é a executiva do partido. [...] Então não há por que postergar mais. Estamos na hora de organizar o partido, se quiser disputar a eleição com algum sucesso no ano que vem, porque partido que não tem chapa, não tem como eleger bancada”, declarou à imprensa na noite dessa segunda-feira (10).

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Para montar uma chapa, Júlio aponta serem necessários, no mínimo, 36 candidatos a deputados estaduais, e entre 10 a 12 federais. “Então, temos que trabalhar daqui pra frente. Acho que agora vamos marcar essa reunião já”.

Mesmo o governador Mauro Mendes (DEM) não tendo manifestado desejo de ser candidato à reeleição, Júlio vê a candidatura do chefe do Executivo como natural e “se ele decidir ser candidato, o partido vai estar ao lado dele”, garante.

Ele ainda faz uma avaliação positiva da gestão Mauro Mendes nas esferas administrativa, financeira e econômica. Observa que após ouvir conselhos e também se dedicar às ações sociais, Mauro deve chegar em 2022 com candidatura bastante forte. “Não é imbatível porque política não tem essa palavra, mas é uma candidatura com total possibilidade de receber a maioria dos votos da população, se ele assim desejar ser candidato. Até agora ele não manifestou. Ele falou que só em março vai dar uma solução”.

Apesar disso, Júlio Campos reconhece que no cenário há “outros nomes ilustres de políticos à altura de ocupar o cargo, com todas as condições”. Sem citar nomes para evitar constrangimentos, o cacique admite que “outros partidos também possuem boas lideranças que podem disputar o mandato até com sucesso”.
 
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