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23/05/2021 às 16:07

Maior bancada na Câmara, vereadores do Cidadania seguem rumos diferentes e 'minam' oposição

Alline Marques

Ao contrário do que ocorreu na legislatura passada, em que a oposição era unida e ganhou todos os holofotes, neste ano, os parlamentares parecem estar atuando de forma individual. O que mais tem chamado a atenção são os vereadores do Cidadania.

Apesar de ser uma das maiores bancadas na Câmara de Cuiabá, os parlamentares da agremiação parecem que estar bem dispersos, seguindo caminhos de atuações distintos no Parlamento Municipal.

Único veterano, o vereador Diego Guimarães é o único que continua fazendo oposição ferrenha a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O parlamentar continua indo pro embate com os vereadores da base e fazendo denúncias contra a atual administração. Uma delas, inclusive, acabou gerando a CPI dos Medicamentos. 

O tenente-coronel Marcos Paccola, por sua vez, tem adotado uma postura mais independente, se posicionando conforme a situação e seus princípios. Ele até conseguiu uma cadeira na CPI, esteve presente na fiscalização no Centro de Distribuição onde foram encontrados os medicamentos vencidos, mas tem se colocado mais ponderado. 

Já Rodrigo de Arruda e Sá parece estar bem próximo do Palácio Alencastro. Ele não tem assinados os documentos propostos pelo grupo de oposição, e ainda tem marcado presença em diversos eventos promovidos pela atual gestão municipal.

O que acaba cada vez mais enfraquecendo a oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que além de ter sofrido várias rasteiras da base, que tem antecipado alguns movimentos, não conseguem aprovar nem mesmo requerimentos e muito menos uma CPI. 

Atualmente, a bancada conta ainda com a atuação da influenciadora Maysa Leão, que tem sofrido também para conseguir aprovar uma CPI para apurar a denúncia referente ao contrato dos semáforos inteligentes, alvo da Operação Sinal Vermelho, que apontou um prejuízo ao cofre público da prefeitura de R$ 500 mil. 
 
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