O universo geek está mais vivo do que nunca em Cuiabá! No episódio especial do Agora Pod, especial Entretê desta quinta-feira (5), o papo gira em torno de jogos, eventos e conexões que esse cenário proporciona. Fãs de RPG, tabuleiro e videogames falam sobre como o hobby vai além da diversão. Ele cria amizades, estimula a criatividade e une gerações.
Mergulhamos nesse universo com dois convidados que vivem e respiram esse mundo: Álvaro Duran, organizador do tradicional encontro “Chapéu de Mago”, e Davi Marques, gamer de 17 anos e estudante apaixonado por RPG.
Ambos os entrevistados compartilham algo em comum, o fascínio pelos jogos começou ainda na infância. Álvaro relembra as aventuras escondidas para jogar no videogame do primo. “Era como ver um livro animado. Os jogos sempre me encantaram por expandirem universos, por mostrarem outras realidades”, conta.
Já Davi começou pelos clássicos do PlayStation 2. “Lego Batman e Toy Story 3 foram os primeiros. Depois, descobri o RPG por meio de desenhos animados. Um dia, ganhei o 3D&T (Defensores de Tóquio) da minha tia e, mesmo sem saber direito como jogar, comecei a criar aventuras na escola com os amigos”, lembra.
O “Chapéu de Mago” surgiu em 2015, como solução para um problema bem comum entre os fãs de jogos de tabuleiro. “Eu tinha dois jogos em casa e ninguém pra jogar comigo. Pensei: por que ter esses jogos se não posso compartilhar?”, diz Álvaro.
A primeira reunião foi pequena, no Shopping Três Américas. Mas sábado após sábado, mais pessoas chegavam. Atualmente, o Chapéu de Mago se tornou um dos principais encontros de RPG e jogos de tabuleiro da Capital.
“Foi crescendo naturalmente. Descobrimos que muita gente também estava procurando esse tipo de espaço”, explica Álvaro.
Para Davi, o avanço das redes sociais também teve impacto direto no cenário dos games. “Hoje, um jogo pode viralizar no TikTok e virar assunto mesmo entre quem nunca jogou. [...] E o RPG cresceu muito com as lives, que mostraram para muita gente como é esse universo”.
Para os entrevistados, o preço ainda é um dos principais obstáculos a quem quer entrar no universo dos jogos, sejam eles digitais ou de tabuleiro. “Não é um hobby acessível. O custo inicial é alto, seja pelos consoles, computadores ou pelos próprios jogos”, avalia Álvaro.
Davi destaca que, após a pandemia, a forma de jogar mudou bastante. “Tenho amigos que só jogam presencialmente. Eu também prefiro, mas o online virou uma alternativa prática. A tecnologia facilita muito e torna possível jogar mesmo à distância”, afirma.
O Agora Pod - especial Entretê vai ao ar às quintas-feiras, nas seguintes plataformas de áudio:
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