Após ler algumas matérias antigas e rever o filme “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro”, comecei a traçar algumas 'teorias da conspiração', e uma delas, pelo menos a principal no meu ponto de vista, trata da associação do crime organizado com a política.
Tá ok... Muitos devem estar lendo e pensando: “novidade, crime organizado e política, todos sabem que existe”. Mas achei que deveria tocar no assunto para no nosso primeiro artigo de 2022, um ano que será totalmente voltado para a política, uma vez que teremos eleições no dia 02 de outubro.
Em 2019 foram divulgados alguns áudios, por meio de escutas telefônicas da Polícia Federal, que comprovaram a ligação de facções criminosas com partidos políticos. Daí me lembrando desse caso e fazendo minhas 'associações', sempre ouvindo as mesmas histórias/teorias, veio o pensamento: “Essa é a nossa política? Todos são corruptíveis?”
Lembram do caso Wallace Souza? O apresentador de um programa policial que se tornou líder em audiência nos anos 90 e começo dos anos 2000, foi eleito deputado estadual com mais de 50 mil votos, tendo mais tarde seu nome associado ao crime organizado. Este é apenas um pequeno resumo da trajetória do apresentador, mas mostra como uma “Força Política”, pode ter “padrinhos” de índole duvidosa.
Quando o caso “Wallace Souza” me veio à mente naqueles corredores, me fez pensar com quantos “Wallaces” não estamos lidando no meio político. Pessoas perigosas e que estão dispostas a tudo pelo poder e ganância.
Este ano iremos eleger um novo presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Serão vários candidatos, cada um com o seu próprio “CPF”, mas como avaliá-los?
Bom, não existe uma forma simplificada para isso, mas não custa nada dar um “Google” pessoal, pesquisem, cruzem resultados, peçam ajuda, só não deixem para última hora. Nosso país precisa de políticos realmente comprometidos, e não daqueles associados com facções criminosas.
