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Artigos / Colunas / Paulo Pedra

24/08/2022 às 16:23

​Maconha liberada e o MST com exclusividade na produção

No dia primeiro de Janeiro de 2023, o Brasil empossa um ex-presidiário como presidente. Como primeiro ato governamental, ele edita o Ato Institucional numero 13, contendo dispositivos essenciais para nortear o novo governo.

 O artigo primeiro determina que as igrejas e cultos religiosos deverão ter alvará do governo para abrirem as portas, sendo obrigatório em todos os ritos iniciais exaltar e cultuar o grande líder governante. O descumprimento dessa norma implicará no fechamento imediato da instituição religiosa por desrespeito ao líder maior.

O instrumento legal cria novas regras para diversas áreas. Um dos artigos mais polêmicos tem grande impacto no agronegócio ao transformar o MST (Movimento Sem-Terra) em Ministério com poderes absolutos de desapropriação e domínio de todas as terras brasileiras. Seus dirigentes terão graduação militar de comando.

No mesmo ato, fica liberado o uso, a posse e a produção da maconha no Brasil, com exclusividade na produção para o MST, que criará uma empresa estatal para gerir a atividade. A distribuição será partilhada entre facções que apoiaram a eleição do governo e que comandam em suas áreas de influencia o tráfico agora transformado em atividade legal. Os resultados financeiros do negócio serão divididos entre os políticos no poder como forma de limitar a corrupção apenas aos escalões mais altos do governo e ao financiamento de investimentos a fundo perdido, inclusive em outros países cuja ideologia seja semelhante a do governo empossado. Cuba, Nicarágua e Venezuela.

O plantio em escala da maconha elevará o status do  país como consumidor e exportador, concorrendo diretamente com o Paraguai na produção de maconha e se equiparando no mercado narco com Bolívia, Colômbia e Venezuela, tradicionais produtores de coca.

Em reconhecimento ao apoio dos alunos das universidades federais e como parte do programa de incentivo a cultura, serão criados para os estudantes a bolsa maconha em que os inscritos receberão porções mensais do produto e terão direito a ouvir músicas da Anitta durante todo o tempo como música ambiente. Os professores continuarão com o trabalho de alienação ideológica.

Os artistas alinhados com o sistema serão contemplados com uma nova Lei Rouanet, que será financiada com o lucro da produção da Canabbis, sem necessidade de prestação de contas. Será denominada Lei Marijuana.

 O consumo será liberado a todas as pessoas com mais de 16 anos, com título de eleitor ativo e filiado ao poderoso ParTido – os demais serão extintos no mesmo Ato.

Nasce assim, um novo país. O Brasil maconheiro.

 A maconha será o novo ícone da produção agrícola nacional, substituindo a soja e o milho. 

Tremulará vitoriosa a bandeira vermelha tinta de sangue do MST. O verde e o amarelo serão cores proibidas.

 Aldous Huxley diria “a democracia permite que criaturas abomináveis conquistem o poder”. Na obra Admirável Mundo Novo, Ele pregou “eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado.” 

Paulo Pedra

Paulo Pedra
Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
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