O corredor do Nortão. A rodovia que representa o escoamento dos grãos e da produção que gera riquezas, também é a mesma que traz a inseguraça e o medo de que a viagem seja só de ida, terminando em lágrimas, velório e caixão.
A negociata do governo do PT para a licitação da obra custou caro aos moradores das cidades do eixo da BR-163. Ao favorecer a Odebrechet para duplicar a rodovia da divisa do Mato Grosso do Sul até Sinop, a empresa não cumpriu o contrato, devolveu a concessão, mas continua cobrando pedágio, o que é um completo absurdo. Além do risco de perder a vida, ainda somos obrigados a pagar por isso!
De acordo com reportagem da revista Veja, publicada em 26 de agosto, uma nova licitação do trecho poderá dobrar o valor do pedágio e demorar ainda cerca de três anos para duplicar os 450 km restantes de um total de 800 km. Somente o prazo para concluir o processo de licitação será julho de 2024! É muito tempo perdido!
Atualmente o patamar tarifário é de R$ 5,10 a cada 100 km, com a relicitação poderá aumentar para R$ 10 a cada 100 km, isso é um assalto ao bolso dos cidadãos. É preciso buscar outras saídas.
Caso seja eleita deputada federal, vou defender no Congresso Nacional a rescisão imediata do contrato de concessão, via intervenção federal. Para baratear os custos, o Batalhão de Engenharia do Exército assume a manutenção e gestão dos recursos de pedagio até que outra empresa assine um novo contrato de concessão ou autorização a exemplo do que ocorreu com o modal ferroviário.
Ficar parados, de braços cruzados, não dá mais! Precisamos de ações enérgicas para resolver esse entrave para o desenvolvimento de Mato Grosso, e o mais importante, salvar vidas com uma BR mais segura.