Muito tem se falado sobre viver o momento presente. Isso faz sentido em uma sociedade imersa na ansiedade, mas a afirmação não quer dizer deixar de lado a preocupação com o futuro, inclusive com os familiares que podemos deixar ao partirmos para outro plano da vida.
O tema deste artigo é o planejamento sucessório e vou te mostrar que ele vale a pena. Mas antes quero falar sobre um ensinamento de religiosos chamdos “Eremitas de São Paulo”. Esse grupo ficou conhecido por trocar cumprimentos com a frase “memento mori”, expressão latina que significa “lembre que você é mortal”.
Longe de cultuar a angústia sobre a morte, eles buscavam naturalizar a ideia de que vida física tem um fim, a natureza segue seu fluxo, afinal, a única certeza é que vamos morrer e precisamos pensar em como vamos deixar aqueles que amamos.
Pensando nos nossos familiares é que a divisão patrimonial precisa acontecer de uma forma justa e de acordo com a vontade de quem partiu. O luto fragiliza as pessoas e as deixa vulneráveis a atitudes e comportamentos muito diferentes.
Vejo na holding amplas possibilidades de ajudar nesse momento. Acontece que nem sempre os herdeiros legítimos podem ter condições ou habilidades para cuidar do patrimônio e assim continuar amparando os demais.
Ou seja, os herdeiros legítimos podem não ser sucessores que o você deseja para dar seguimento ao patrimônio. Com planejamento sucessório eficiente conseguimos ser justos com todos que amamos, ainda que na sua ausência, eles sofram, estarão amparados materialmente.
O Judiciário está abarrotado de casos de disputas por partilha de heranças que se arrastam por décadas. Mas cada família tem sua particularidade, no entanto para cada caso, uma das várias modalidades de holdings vai ajudar.
Com bom planejamento, você consegue evitar o pagamento de impostos, correndo o patrimônio que irá deixar às pessoas amadas, sem falar nas brigas e confusões que irá evitar.
Questões sucessórias bem definidas precisam da ajuda de um profissional experiente no assunto.
