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27/09/2021 às 17:28

Galerias estão sendo preparadas para receber obras do 26º Salão Jovem Arte

Projetos expográficos das três mostras foram realizados por Jeff Keese e Douglas Peron

Entretê

Galerias estão sendo preparadas para receber obras do 26º Salão Jovem Arte

Montagem na Galeria Lava Pés

Foto: Luiz Marchetti

A partir do dia 6 de outubro, a Galeria Lava Pés receberá uma das três exposições que compõem a 26ª edição do Salão Jovem Arte de Mato Grosso. As outras duas mostras foram reservadas ao Cine Teatro Cuiabá (Artistas Homenageados em Memória, a partir de 5 de outubro) e ao Sesc Arsenal (Categoria Fotografia e Artista Homenageado Vivo, a partir de 8 de outubro).

Serão expostos na Galeria Lava Pés, instalada no andar térreo do prédio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel/MT) as obras de todos osartistas selecionados, exceto os damostra fotográfica, reservada ao Sesc Arsenal, onde será homenageado o fotografo Rai Reis.

“Instalações, gravuras, pinturas, desenhos, ilustrações, esculturas, grafite, tudo exposto na Galeria Lava Pés. O que queremos é surpreender o público com o trabalho desses artistas que serão revelados e que vêem apresentando suas pesquisas já há algum tempo. Jovens artistas e artistas já consagrados no mesmo espaço, essa é a ideia”, revela Jeff Keese, que assina o projeto expográfico em parceria com Douglas Peron.

A Galeria Lava Pés foi inaugurada em 2015 com a exposição Dalva de Barros 80 Anos. Com paredes modulares, o projeto expográfico pode ser pensado e adaptado de acordo com as necessidades de cada exposição.Com 350 metros quadrados de área, a GaleriaLava Pés está equipada para receber exposições nos mais variados suportes, de telas a esculturas e videoinstalações, entre outros.

“Na época da exposição da Dalva de Barros, pensei em um projeto expográfico que valorizasse os artistas discípulos de Dalva, cercados pelas obras da grande homenageada. As paredes tinham formato de útero, e Dalva ao redor de todos, como quem protege. Agora, para o Salão Jovem Arte, após seis anos com aquela disposição das paredes, resolvemos mudar a configuração da galeria e criamos novos ambientes”, adianta Keese.

Uma força-tarefa está em curso agora, para que a Galeria Lava Pés possa proporcionar um Salão Jovem Arte que cumpra sua função: valorizar a arte e a expectativa dos artistas e do público.

“Estamos trabalhando incansavelmente para que tudo corra bem, para que público tenha a melhor experiência possível e para que os artistas sejam valorizados como devem”, explica Luiz Marchetti, um dos coordenadores da exposição.

Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Beto Dois a Um, esta é uma bela oportunidade para revelar novos talentos e reverenciar artistas consagrados.

“Após um longo hiato, o Salão Jovem Arte está de volta. Só isso já seria o suficiente para comemorar muito. Esta é sem dúvidas uma das mais esperadas edições do Salão de todos os tempos. Recorde de inscritos, muitos artistas selecionados (63 artistas e coletivos), diversas linguagens artísticas, um evento que valoriza o acesso e o processo democrático, com exposições em locais diferentes da cidade. Para mim é para toda a Secel, é uma honra poder fazer parte desse processo. Parabéns aos realizadores e aos artistas de Mato Grosso”, enaltece.

Renovação

O Salão Jovem Arte teve a primeira edição em 1976, como resistência artísticaà ditadura militar. A proposta inicial era de que fosse anual, mas houve períodos de descontinuidade. A edição anterior foi realizada em 2016. Se as edições tivessem sido ininterruptas, o Salão estaria na 46ª edição. Este ano, a 26ª edição traz o temaDiscos Imaginais.

Sobre uma nova geração dedicada às mais variadas linguagens artísticas, Keese ressalta uma das principais funçõesdo evento.

“A função do Salão Jovem Arte, dentre outras funções, é revelar. Trata-se de um processo natural de renovação da vida, as pessoas passam para as novas gerações o que foi acumulado pelas gerações anteriores, não existe apagamento, existe um processo constante de transformação e construção, nunca destruição e nunca apagamento, isso nunca pode existir nas artes”, conclui.

Com assessoria
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