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26/10/2021 às 12:45

Tem exposição em homenagem a Liu Arruda no Misc

Mostra comporta 32 telas de Regis Gomes, objetos, roupas e trechos de espetáculos em áudio

Priscila Mendes

Tem exposição em homenagem a Liu Arruda no Misc

Foto: Gustavo Duarte / Prefeitura de Cuiabá

Uma exposição-homenagem a Liu Arruda está aberta no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC) e conta com exibição de objetos, roupas, trechos de espetáculos em áudio e telas do artista plástico Regis Gomes. A visitação fica disponível até o dia 22 de novembro.

'Liu Arruda Presente' tem32 telas que retratam a irreverência do artista homenageado, por meiode alguns dos personagens mais engraçados e marcantes. A exposição é organizada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer.

Regis Gomes, artista plástico cuiabano, contou que guarda o acervo desde de 2010. Para ele, Liu Arruda faz parte da alma cultural e do falar regional. “Essa exposição traz Liu Arruda de novo para a sociedade, porque acredito que ele permanece vivo na memória dos cuiabanos, pelo excelente trabalho que ele desenvolveu à época, revolucionando o teatro e valorizando o nosso linguajar cuiabano”, avalia.

“Estamos reverenciando a história desse grande artista. Ele construiu uma história na arte que ajudou a virar o foco da grande mídia para a produção artística local. Ele foi ‘o santo de casa que fez milagre”, comentou o
secretário-adjunto de Cultura, Justino Astrevo. "Ele levou para os palcos a irreverência e a interatividade e foi abraçado pela sociedade”, completou.

Liu Arruda

Comediante, músico, jornalista, professor, ator e diretor, Elonil Arruda, conhecido como Liu Arruda, nasceu em 30 de maio de 1957, filho de Nilson Arruda e Tanita Marques de Pinho Arruda.

Criou cerca de 40 personagens que permanecem no imaginário coletivo, como a inesquecível Comadre Nhara, uma mãe rígida e muito sincera, e a família dela: o marido Juca, a filha Ramona - uma baladeira que mistura o cuiabanês com termos em inglês - e Gladstone, um roqueiro rebelde.

A carreira teve início em 1968, no Colégio São Gonçalo com a dublagem de “Balada para um Louco”, uma versão de Moacir Franco para a música de Astor Piazzola, e não parou mais.

Nos anos 70, com Ivan Belém, participou do grupo de teatro do Sesi “Pequenos Gigantes”. Atuou em várias apresentações em escolas, entre elas “As Moreninhas”.

Com Ivan Belém, o artista tomou conta da noite, com as poderosas Creonice e Comadre Nhara. Uma união que emplacou de vez com o espetáculo “Elas por Eles”.

Em mais de 25 anos de carreira, Liu participou da novela “O Campeão”, da Rede Bandeirantes, e teve participação no especial “A Lenda”, apresentado pela TV Manchete.

Manteve colunas em jornais e espetáculos que tiveram temporadas de quase um mês de casa lotada, além de ter lançado o CD “Ocê qué vê, escuta”, com quatorze faixas, sete músicas e sete piadas.

Liu Arruda morreu no dia 24 de outubro de 1999, com 42 anos.

Com assessoria
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