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08/02/2023 às 12:01

Chapada dos Guimarães recebe segunda edição da Festa da Pitaya

Programação conta com apresentação cultural, shows, informações técnicas sobre o cultivo, comercialização da fruta, geleias, doces, sorvetes, licor, iogurte e outros

Leiagora

Chapada dos Guimarães recebe segunda edição da Festa da Pitaya

Foto: Empaer

Chapada dos Guimarães receberá, no sábado (11), a segunda edição da Festa da Pitaya. Naprogramação, estão previstos shows e apresentação cultural, além da oferta de informações técnicas sobre o cultivo, comercialização da fruta, geleias, doces, sorvetes, licor, iogurte e outros

O evento começa às 18h30 e segue até as 23h, ao lado da Praça do Festival, e é realizado pelaEmpresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com a prefeitura do município e produtores rurais.

A pesquisadora da Empaer, Elienai Correia, comenta que o objetivo da festa é divulgar e incentivar o consumo da pitaya na Região do Vale do Rio Cuiabá. Ela descreve a fruta como exótica, rústica, com sabor doce e suave, de polpa firme e repleta de sementes.

A pitaya é conhecida também como “Fruta do Dragão” ou “Escamosa” e é nativa de regiões da América Central e México, mas também cultivada no Brasil e na China. “A festa é para mostrar a fruta que está sendo produzida, diversificar a atividade e tornar o município um polo produtivo”, ressalta Elienai.

O município possui uma área de cinco hectares com o cultivo da pitaya.

Os agricultores José Pasqual Fernandes e Leoni Dias Fernandes, proprietários do Sítio 3 Marias, considerados os pioneiros no plantio da fruta na região, possuem uma área de dois hectares com a produção de três mil pés com 18 variedades da fruta. Eles comercializam a fruta in natura e também em forma de geleias, licor e outros. A pitaya é vendida a R$ 15 o quilo na feira.

O técnico em Agropecuária da Empaer, Wagner Vieira Azevedo, fala que está sendo implantada uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) numa área de cinco mil metros quadrados, na propriedade da agricultora Fernanda Idalina Diniz Robson, no Sitio Vovó Luzia, na Comunidade Gleba Monjolo. O primeiro plantio já foi realizado com 220 mudas oriundas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e multiplicadas pela Empaer no Campo Experimental de Tangará da Serra.

Conforme Wagner, a planta começa a produzir no primeiro ano, e na segunda safra a produção já é em escala comercial. Pode estabilizar no quarto ano, com a produtividade de até 40 toneladas por hectare.

As cultivares implantadas, especialmente pela qualidade dos seus frutos, são a BRS Lua do Cerrado, BRS Luz do Cerrado. No mês de maio serão adquiridas mudas da variedade BRS Granada do Cerrado, cultivar híbrida da cor vermelha e de polpa roxa, que tem uma produtividade superior a 40 toneladas por hectare. “A empresa possui experimentos que estão sendo conduzidos desde 2016 com a finalidade de estudar o manejo e buscar alternativas economicamente viáveis para a agricultura familiar”, destaca Azevedo.

Com informações da Empaer
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