Imprimir

Imprimir Notícia

27/08/2020 às 12:13 | Atualizada: 27/08/2020 às 16:11

Ixpia o Festival lança 2ª edição para ampliar conexões em 28 dias de lives

Maria Clara Cabral

Em momento de flexibilização das medidas de isolamento social nas principais cidades de Mato Grosso, o primeiro festival de lives do estado, ‘Ixpia o Festival’ lança a 2ª edição do evento cultural online.

É que, conforme os organizadores, a iniciativa “vem reafirmar um espaço para esse momento de readaptação, ainda que com a esperança de que, em breve, possamos nos encontrar presencialmente”.

A novidade é que, para a nova edição, a mostra deixa de ser apenas musical e se abre para variadas expressões artísticas. “Acreditando na arte, na cultura e no conhecimento, como formas de viver e resistir ao negacionismo científico adotado pelo governo brasileiro e parte da sociedade”.

O novo Ixpia O Festival será lançado neste domingo (30), em uma live no perfil do evento (@ixpiaofestival), comandada pelos comunicadores Aline Rarara – atriz e criadora de conteúdo cuiabana 
– , e Dewis Caldas  jornalista e músico maranhense que atuou por dez anos em Cuiabá.

À ocasião, os apresentadores irão anunciar as atrações e programação do evento, que ocorrerá entre os dias 7 de setembro e 4 de outubro, além de relembrar momentos marcantes da primeira edição, que contou com 70 artistas mato-grossenses, incluindo os “pau-rodados”, entre abril e maio de 2020.

“Mas não se trata apenas de saudar o passado, mas de vislumbrar o futuro, já que, à ocasião, os organizadores prometem uma surpresa para público e artistas”, revelam.

LEIA MAIS: Festival de lives promove conexões e inaugura cena experimental em MT

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por IXPIA O FESTIVAL (@ixpiaofestival) em


Ixpia O Festival 2

Ixpia O Festival – 2ª edição ocorre no Instagram, com duração de 28 dias. A programação conta com performances musicais, teatrais, de pintura, fotografia, audiovisual e literatura, além de conversas sobre produção cultural, direitos autorais e marketing, entre outros assuntos.

Os shows – em formato intimista – ocorrem, um a um, nos perfis de cada artista participante, coordenadas pelo perfil oficial do evento.

Na seqüência das apresentações, o apresentador do dia entrevista os artistas que se apresentaram ao longo da tarde, repercutindo os shows e as reações do público, em uma transmissão ao vivo no mesmo perfil.

Ixpia nas rádios

Uma das inovações do 'Ixpia O Festival' é a parceria de três rádios mato-grossenses. A
 Rádio Assembleia 89.5 FM, que transmitiu integralmente as lives da primeira edição, agora transmite parte da nova programação musical e segue com a cobertura completa do festival.

A Rádio Capital FM 101.9, de Cuiabá, por sua vez, soma com um programa dedicado a canções dos participantes, sempre aos domingos, às 11h, com produção e apresentação de Raul Fortes.

Por fim, a novíssima Ixpia Rádio Unemat, online e idealizada pelo compositor Lescano, é mais uma parceira na difusão dos trabalhos dos artistas que compõem o festival.


O festival é realizado por André Coruja e Rauni Vilasboas

Iniciativa experimental e colaborativa

Vale lembrar, a iniciativa do Ixpia O Festival é totalmente independente e colaborativa, construída a custo zero. Um movimento que, além de beneficiar os participantes com engajamento nas redes, busca auxiliar artistas em processo de transição e aprendizagem no uso de novas ferramentas para estudo, divulgação e venda de seus produtos e força de trabalho.

É que, nas últimas décadas, a forma de se consumir música vem sendo formatada pelos avanços tecnológicos e acesso à internet. Dependendo do contexto socioeconômico, as novas gerações já nascem nesse funcionamento.

Ixpia o Festival é, portanto, resultado de um trabalho colaborativo. A iniciativa surgiu de uma simples conversa entre os compositores Rauni Vilasboas, da banda cacerense O Mormaço Severino, e André Coruja, “pau-rodado” natural do Pará. “Um breve encontro virtual que serviu de impulso para a soma de outras tantas vozes”.

“O ano de 2020 entrará para a história pela irrupção da pandemia do novo coronavírus. E ela não acabou. Mato Grosso chegou a estar no epicentro de infecções pela Covid-19 no Brasil e novas incertezas impactaram o cotidiano.  Por outro lado, o momento de isolamento que, paradoxalmente, exige coletividade, acelerou experimentações de novas formas de sustentabilidade”.
 
 Imprimir