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Notícias / Política

07/06/2021 às 12:23

Garimpeiro, Silval será ouvido sobre exploração de minérios em CPI

CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa aprovou a convocação nesta segunda-feira (7)

Leiagora

Garimpeiro, Silval será ouvido sobre exploração de minérios em CPI

Foto: Edson Rodrigues/Secom

Delator de diversos esquemas promovidos por seu grupo criminoso no Governo de Mato Grosso e ligado ao ramo de garimpo, o ex-governador Silval Barbosa foi convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. 

O requerimento foi apresentado pelo deputado Wilson Santos (PSDB) na manhã desta segunda-feira (7) e ainda não prevê a data da oitiva do ex-governador. A intenção é que Silval fale sobre a exploração de minérios em Mato Grosso para que os parlamentares possam ter informações para aperfeiçoar leis e implantar novo sistema tributário. 

Para quem não sabe, Silval começou a carreira política em Matupá, tendo sido eleito prefeito em 1993 e, cinco anos depois, tornou-se deputado estadual, sendo reeleito em 2002. Na época, ele trabalhava no garimpo da região conhecida como Vale da Esperança.


Além de Silval, outros seis empresários também foram convocados para discutir o mesmo tema. São eles Filadelfo Dias, Valdinei Mauro de Souza, Sérgio França, Priminho Riva e Walney Rosa.

Segundo Wilson Santos, muitas denúncias chegaram ao conhecimento da CPI a respeito da mineração, mas devem ser devidamente apuradas antes de qualquer responsabilização.

“A mineração é uma área complexa que sempre correu solta, com pouca fiscalização, uma área em que o Estado tem pouco conhecimento e que tem servido atividades ilícitas. Além disso, as informações que dispomos é de que se ganha muito dinheiro com essa atividade e o retorno aos cofres públicos, em termos de contribuição, é quase zero”, disse.

Em depoimento à CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal no dia 18 de maio, o delegado da Polícia Federal Cristiano Nascimento dos Santos revelou que a sonegação de tributos federais do ouro em todo o Brasil, no período compreendido entre janeiro de 2016 e maio de 2019, foi da ordem de R$ 318 milhões.

A maior parte é relativo ao Imposto de Renda que o garimpeiro deixa de pagar, que corresponde a  R$ 198 milhões. Em relação à exportação do ouro, nesse mesmo período, o valor foi de R$ 434 bilhões.
 
Da assessoria
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