A cuiabana Nayara Vit, 33 anos, morreu após cair de um apartamento no 12º andar em Santiago, no Chile, onde morava há 16 anos. A ex-modelo era muito conhecida no país por ter integrado um talk show famoso no Chile. Ela morreu no dia 07 de julho, três dias após o aniversário.
Nayara saiu de Cuiabá aos 15 anos e foi para São Paulo onde começou a carreira como modelo internacional. Morou na China, passou por outros países até fincar raízes no Chile. Ela era mãe de Gabriela de 4 anos.
O namorado de Nayara, Rodrigo del Valle Mijac, executivo de uma importante empresa de telecomunicações e de família tradicional, alegou que ele estava na sala sentado quando ela saiu do quarto correndo e se atirou pela sacada. Porém, a babá da filha de Nayara disse que ouviu gritos da ex-modelo antes da queda.
A família desconfia de que ela foi vítima de feminicídio, entraram em contato com a Embaixada Brasileira no Chile que acompanha as investigações da polícia chilena.
Apesar de ter um apartamento na cidade, ela estava morando com o namorado há cerca de seis meses.
O primo dela, Sérgio Puga, contou a reportagem do Leiagora, que no dia da morte dela, Nayara tinha conversado com um primo deles que mora em Campo Grande (MS) e contou que estava contente e falaram sobre amenidades e sobre expectativa com fim da pandemia. Também conversou com a mãe até às 20 horas e combinaram a visita dela a Santiago em dezembro, quando a pandemia estivesse sob controle.
“Após conversar com sua mãe, Nayara e o namorado Rodrigo Del Valle Mijac, foram jantar em um restaurante. Houve uma discussão motivada por ciúmes. Ela voltou para casa, ele veio depois e a discussão continuou”, contou Sérgio.
Oscar, ex-marido de Nayara e pai da pequena Gabriela, contratou 4 advogados e está mobilizando as investigações. Conforme Sério, ele não quer que a filha cresça com uma falsa história sobre a mãe suicida. Foi ele quem avisou a família da cuiabana que ele havia morrido.
Devido à pandemia, a família esta tendo dificuldades para entrar no Chile e buscar se conseguem alguma exceção junto ao Itamaraty, mas ainda que consigam, vão precisar ficar isolados por cinco dias em um hotel.
