Morreu na manhã desta sexta-feira (6) em Dourados (MS), Claro de Assis Palhano, 84 anos, pai de Paulo Palhano, empresário em Cuiabá. Membro de família pioneira da cidade sul-mato-grossense, Claro Palhano estava internado em hospital particular da cidade após sofrer infarto.
Palhano era militar da reserva do Exército Brasileiro, onde se aposentou como tenente. Além de Dourados, serviu nos municípios de Ponta Porã, Bela Vista, João Pessoa (PB), Brasília (DF).
Ele deixa esposa, filhos, filhas, netos e bisnetos. Claro Palhano foi velado e enterrado em Dourados.
O filho do pioneiro postou nas redes sociais a última homenagem ao pai:
Hoje tem festa no céu. Chegou o sub-tenente Palhano, montado em um cavalo alazão e trajado com farda militar de montaria. Na recepção, a dona Diva e o seu Jango e os irmãos Woley, Alba, Lero Lero, Alice. A tia Hilda já preparava a galinhada e a sopa paraguaia, o Orlandinho dedilhava a Harpa para afinar o tom com o violão do Mimi para tocar uma polca paraguaia(Cielito lindo). A casa estava cheia de amigos, parentes, colegas de farda, todos festejando sua chegada.
Com sua voz mansa, pediu notícias da Margô, dos filhos, netos, bisnetos, irmãos, sobrinhos que ficaram por aqui na terra. Foi informado que todos estavam tristes, mas felizes pela sua vida, seu exemplo de dignidade, amor, respeito, honestidade e carinho por todos e que não deixou nenhuma inimizade por aqui, somente amigos.
Lamentou não poder votar no Bolsonaro na próxima eleição e nem ver seu Santos (um dos seus poucos defeitos) campeão novamente. O comitê de recepção percebendo a sua preocupação com aqueles que ficaram, foram logo avisando que chegou em outro plano, mas que continuará vivo nos corações daqueles que o amarão para sempre e que a dor saudade será menor sempre que as lembranças de sua trajetória e o legado que deixou surgirem nos pensamentos. O respeito e o amor de todos os que viveram e conviveram com o subtenente Palhano, amado por todo Nós, parentes e amigos, para sempre!
Que Ele cavalgue nas nuvens, ouvindo o som do vento e das batidas dos cascos do cavalo, sentindo no rosto a brisa da liberdade e o calor do Amor de Deus!