O delegado Anderson Veiga negou que exista ‘politicagem’ na Polícia Judiciária Civil e também garantiu que não recebeu nenhum pedido para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Ele é mais um dos delegados que foi retirado da Delegacia Fazendária, em 2019, e esteve na sede da Corregedoria da PJC na manhã desta sexta-feira (27) para depor no inquérito que apura o uso político da Deccor.
A denúncia foi feita por Emanuel Pinheiro, que alega estar sendo vítima de uma perseguição política por parte do governo. A reclamação é porque a gestão municipal tem sido alvo constante de operações, principalmente, na área da saúde.
Ao contrário dos colegas Flávio Stringueta e Lindomar Tofoli, Veiga preferiu ser mais conciso nas suas acusações, disse que apenas respondeu às perguntas que lhe forma feitas e prestou os esclarecimentos necessários. “Essas coisas (acusações de interferência política) estão na área subjetiva, não compete a mim afirmar nada. Os atos administrativos de remoção, a mim, só compete obedecer”, afirmou.
Questionado sobre uma possível politicagem na PJC, Veiga foi direto: “não exite”. Ele disse também que está à disposição da Assembleia Legislativa para falar sobre o assunto. Isto porque Emanuel também levou o caso para o Parlamento, que já convidou os delegados envolvidos a prestar informações. “Eu vou responder o que estiver na minha esfera de conhecimento, e o que for permitido, mas tem coisa que não posso falar, porque está sob sigilo”, finalizou.